A revista científica de humor Anais da Pesquisa Improvável premiou os estudos, que segundo o lema da própria publicação, fazem as pessoas rirem e depois pensarem".
O prémio IgNobel é uma paródia do reconhecido Prêmio Nobel. A premiação acontece há 16 anos e a cerimônia de ontem ocorreu na prestigiada Universidade de Harvard. Os laureados receberam o prêmio das mãos de verdadeiros vencedores do Nobel original. Cada vencedor teve um minuto para fazer seu discurso de agradecimento é rigidamente controlado por uma menina de oito anos.
Os espectadores, como em anos anteriores, assistem à cerimônia atirando aviõezinhos de papel no palco -- varridos pelo professor de Harvard Roy Glauber, que cumpre a função com diligência há 10 anos, mesmo depois de ter ganhado o Nobel de Física, no ano passado.
De acordo com Agência Estado na premiação deste ano, oito dos dez ganhadores compareceram ao evento.
Uma dos estudos mais inusitados da premiação deste ano foi o do pesquisador, Francis M. Fesmire, da Escola de Medicina da Universidade do Tennessee. Ele descobriu uma técnica infalível para tratar soluços: "Massagem digital no reto" do paciente. Segundo o doutor no assunto, o temível exame de toque para checar risco de câncer de próstata em homens é capaz de curar crises de soluço.
Confira os demais trabalhos premiados:
Ornitologia: Ivan R. Schwab (EUA). Explicou por que pica-paus não sentem dor de cabeça.
Nutrição: Wasmia Al-Houty e Faten Al-Mussalam (Kuwait). Mostraram que besouros "rola-bosta" têm um gosto refinado. Eles escolhem as fezes que vão comer.
Literatura: Daniel Oppenheimer (EUA), pelo artigo "Conseqüências do amplo uso da erudição vernacular: problemas com o uso de longas palavras sem necessidade".
Paz: Howard Staleton (País de Gales). Inventou um dispositivo sonoro repelente de adolescentes.
Acústica: Lynn Halpern, Ranolph Blake e James Hillenbrand (EUA). Explicaram por que som de unhas arranhando lousa irrita.
Matemática: Nic Svenson e Piers Barne (Austrália). Calcularam quantas fotos são necessárias para que ninguém no grupo saia com olhos fechados.
Medicina: Francis M. Fesmire (EUA). Tratou soluços com "massagem digital no reto".
Física: Basile Audoly e Sebastien Neukirch (França). Descobriram por que espaguete seco ao ser dobrado se quebra normalmente em mais de dois pedaços.
Química: Antonio Mulet, José Javier Benedito, José Bon e Carmen Rosselló (Espanha). Estudaram a velocidade ultra-sônica em queijo cheddar.
Biologia: Bart Knols e Ruurd de Jong (Holanda). Mostraram que a fêmea do mosquito da malária é igualmente atraída por cheiro de queijo limburger e por chulé.
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