A motivação por trás do tratado comercial Trans-Pacífico (TPP) e do tratado comercial Trans-Atlântico (TTIP) de Obama - a motivação por trás desses dois tratados internacionais monstros - é a mesma, e as senadoras Democratas dos EUA Elizabeth Warren e Sherrod Brown estão certas: são tratados que nada têm de progressistas.
Têm a ver com transferir poder político que é dos eleitores, para bem longe deles; e para entregar aquele poder aos pés da aristocracia internacional (quer dizer, mandar o poder político para o mais longe possível do alcance de qualquer democracia nacional).
Para consumar essa operação trata-se de modificar a coisa mais fundamental: a própria base de poder global. Em vez de essa base de poder estar nos votos democráticos dos corpos nacionais de eleitores, que elegem seus representantes, os quais determinam as leis e regulações, o sistema democrático nacional é convertido no exato oposto do que deve ser: serão os votos de acionistas aristocráticos, da aristocracia internacional, que elegem os diretores das empresas internacionais, os quais, por sua vez, selecionarão os membros dos painéis de comércio internacional que, pelos tratados TPP e TTIP, estarão determinando as leis e regulações que tenham a ver, especialmente, com direitos do trabalho, segurança para os consumidores dos produtos que eles mesmos venderão e meio ambiente.
O enfraquecimento de todas essas leis nacionais pela aristocracia internacional tornará possível baixar sempre mais os salários para a população em geral, que não controla megaempresas internacionais mas só controla o seu próprio trabalho pessoal, que perde valor até o valor mínimo por hora de toda a área comercial internacional. Esse novo sistema também permitirá minimizar as leis sobre segurança alimentar e segurança de outros itens e assim maximizar o poder das corporações internacionais para evitar despesas que, sem essas novas leis, seriam obrigatórias para aumentar a segurança dos produtos produzidos.
Todas as despesas relacionadas ao maior risco no consumo de produtos perigosos passam assim a ser cada vez mais descarregadas exclusivamente sobre os ombros dos consumidores dos produtos. Os riscos para o capital dos investidores (que é a coisa que os aristocratas mais querem evitar) são consequentemente reduzidos - e passam a só haver risco para os consumidores e os cidadãos em geral.
Os danos que sejam causados ao meio ambiente passam a ser virtualmente permitidos às corporações internacionais que os provoquem. Todos os custos passam a ser cobrados só do público em geral, em ar tóxico, em água contaminada, etc. E assim se elimina mais uma categoria de riscos que pesavam contra os investidores. Aumentarão as margens de lucro, o que só beneficia os acionistas, não o público em geral. Os lucros ficarão cada vez mais concentrados nas corporações internacionais e nas famílias que as controlam, e só as perdas serão cada vez mais fartamente distribuídas entre consumidores e trabalhadores - e assim também entre os que mais precisam respirar para trabalhar: o público em geral.
'Governo' significará cada vez mais o agente que impõe e aplica riscos e penalidades ao público em geral; e isso, por sua vez, estimulará o ideal do 'livre-mercado' para que haja cada vez menos e menos governo, ou governos cada vez 'menores'; é o mesmo que dizer que tudo conspirará ainda mais diretamente para que haja cada vez menos governos 'democráticos'.
O tal 'governo pequeno' de que falam os aristocratas sempre significou sobretudo isso: transferência de todos os custos a pagar, dos aristocratas para os mais pobres, o chamado 'público em geral'.
Assim, a percentagem máxima dos custos - para segurança dos produtos , direitos do trabalho, meio ambiente e segurança para os consumidores dos produtos que eles mesmos venderão - recairá sobre os mais pobres; os acionistas das corporações internacionais ficarão com a menor parte desses custos. Por sua vez, os aristocratas poderão passar adiante, aos herdeiros que eles mesmos designarão, esse poder assim sempre crescente e o controle sobre a maioria da população. A concentração de riqueza só aumentará, limitada a número cada vez menor de famílias, uma hiperaristocracia cada vez mais concentrada.
Já acontece quase tudo isso, mas muito mais acontecerá se forem aprovados esses tratados TPP eTTIP. (Segundo o mais detalhado estudo sobre o assunto, de 2012, "Os 0,7% mais ricos do mundo possuem 13,67% a mais que os 68,7% mais pobres". Em outras palavras: o mundo já é extremamente desigual na distribuição da riqueza. Os tratados TPP e TTIP foram concebidos para aumentar essa desigualdade.)
Além disso, o presidente Obama e o Partido Republicano no Congresso (que o apoia nesse assunto e em todos os demais temas que interessam muitíssimo à aristocracia norte-americana, como submeter Rússia, China, Índia e Brasil, os países BRICS - por exemplo, o movimento do governo Obama, de roubar a Ucrânia da aristocracia russa, para entregá-la à aristocracia dos EUA - cuidam de garantir que a aristocracia norte-americana estará cada vez mais no topo, no cenário internacional. Esses tratados comerciais também tiram vantagem do fato de os EUA terem posição geográfica privilegiada para controlar militarmente os dois maiores oceanos do planeta, o Atlântico e o Pacífico.
Em outras palavras: os EUA, com esses tratados TPP & TTIP, estarão em posição extraordinariamente favorável para basicamente garantir o privilégio de exclusividade para a aristocracia norte-americana nesses dois grandes blocos compactos de comércio internacional. Esse privilégio dará à aristocracia dos EUA controle sobre as aristocracias nacionais de praticamente todas as grandes nações industrializadas - que cobrem virtualmente todo o hemisfério norte, que é onde está a maior massa de terras do planeta.
Consequentemente: não apenas a aristocracia global controlará as maiorias globais, mas a aristocracia dos EUA controlará também todas as outras aristocracias, de tal modo que aumentará o poder coletivo delas contra qualquer aristocracia nacional não membro do 'bloco'. Assim o Império Norte-americano será cada vez mais o maior Império global que o mundo jamais viu, explorando os pobres onde haja pobres no mundo, e não apenas os pobres de um ou outro país.
Dia 28 de maio de 2014, Obama disse aos cadetes formandos da Academia Militar de West Point: "O crescimento econômico da China e o alcance militar de seus vizinhos. Do Brasil à Índia, classes médias em ascensão competem conosco e governos buscam voz mais potente em fóruns globais."
Em outras palavras, disse que parte do serviço daqueles jovens oficiais será ajudar a garantir que os países BRICS e outros países, que têm renda per-capita inferior à norte-americana, permaneçam como até hoje, pobres, para que os aristocratas dos EUA possam continuar a exportar empregos para lá, em vez de pagar salários superiores aos trabalhadores nos EUA. O que Obama disse foi: que os trabalhadores pobres dos EUA combatam contra trabalhadores pobres em outros países; muito melhor que os investidores norte-americanos terem de competir uns contra os outros nos países pobres.
Obama disse aos militares norte-americanos que são soldados nessa guerra de classes internacional, paga pelos contribuintes norte-americanos mais pobres, mas que, de fato, só interessa à aristocracia norte-americana e é guerra contra os norte-americanos mais pobres - , porque só faz achatar salários e cortar garantias trabalhistas, de segurança para os consumidores, etc.
Essa é a trilha que leva a certo tipo de governo pelos super-ricos e para os super-ricos, mantendo-os e os herdeiros deles no controle de todos os valores em todo o planeta - em recursos naturais e humanos -, e usando, como agentes locais pelo mundo os aristocratas locais, que será o pessoal que manterá subjugada a opinião e os votos locais, todos trabalhando para aumentar a riqueza do planeta, desde que ela permaneça em mãos, primeiro, da aristocracia global; segundo, da aristocracia dos EUA na função de aristocracia globalmente dominante.
Dos governos nacionais locais só restará a concha vazia. Benito Mussolini, que aprendeu todo aquele fascismo do fundador do fascismo, seu professor, Vilfredo Pareto (que Mussolini chamou de "o Karl Marx do fascismo"), e que foi também fundador da moderna teoria econômica e, especialmente, de seu Critério de Bem-estar, que tão fortemente modelou toda a economia e, sobretudo, as análises de custo-benefício (como a análise de meios que foram propostos para controlar o aquecimento global), explicou como segue o "corporacionismo" que, para ele, constitui o fascismo:
"A corporação joga no terreno econômico exatamente como o Conselho Superior e o exército jogam no terreno político. O corporacionismo é economia disciplinada, e daí advém o controle, porque não se pode conceber disciplina sem diretor. O corporacionismo está acima do socialismo e acima do liberalismo. Criou-se uma nova síntese."
Adiante, nesse postado, depois desse artigo, ofereço um ensaio de Mussolini sobre esse tema, no qual expõe o que chama de ideologia pós-capitalista pós-socialista, e que o autodescrito pós-capitalista e pós-socialista Barack Obama (como agente da aristocracia global) está cada vez mais pondo, realmente, em prática - especialmente mediante os tratados TPP & TTIP.
Sobre especificamente trocas comerciais internacionais, o mestre de Mussolini, Pareto, disse que o livre-mercado deve reinar supremo e em todos os sentidos sem peias que lhe imponha o Estado, não só dentro das nações, mas também e, mesmo, especialmente, entre as nações. Como observei, em meu novo livro sobre o desenvolvimento histórico do fascismo até e incluindo também o nosso tempo:
"Pareto foi consistentemente livre-mercadista purista, desde pelo menos 1896. Por exemplo, em artigo de 1/9/1897 "As Novas Teorias da Economia", publicado no Journal of Political Economy, Pareto diz:
'Fosse eu de opinião que algum livro contribuiria mais que outro para estabelecer o livre-mercado no mundo em geral, não hesitaria um instante em me entregar de alma e coração ao estudo desse específico trabalho, deixando de lado, durante esse estudo, todo o estudo da ciência pura.' Diz também, no mesmo artigo: 'Temos conseguido provar com vigor que os coeficientes de produção são determinados pelos empresários em regime de livre concorrência, precisamente do mesmo modo como um governo socialista teria de corrigi-los se quisesse realizar o máximo de ofelimidade[1] [termo inventado por Pareto para welfare, "bem-estar social", para obscurecer o real valor-base e permitir que os economistas fingissem ser livres de valores, mesmo quando classificavam as coisas em análises de custo/benefício em que aplicam, de fato, a teoria pró-aristocracia ou 'fascista' do próprio Pareto] para seus objetos." [Interessante também o ato falho de Pareto, para quem governos não teriam "cidadãos", mas "objetos" - sempre subjacente o pressuposto aristocrático de que a maioria são "objetos", nunca cidadãos reais.]
Pareto sempre afirmou que nenhum governo socialista jamais conseguiria tal resultado, mas aqui diz que o livre mercado o faria naturalmente, exatamente como os fisiocratas disseram que a 'lei natural' deve reinar, em vez de suavizações dela.
Pareto foi a base da economia de Adam Smith e da economia dos fisiocratas franceses que lançaram os fundamentos da teoria econômica de Smith, sobre uma base que economistas posteriores puderam desenvolver matematicamente, de tal modo que ocultariam o fascismo essencial da teoria - a forma modernizada (i.e., pós-agrária) de feudalismo.
Barack Obama e os Republicanos do Congresso estão, simplesmente, levando essa operação fascista ao nível seguinte.
Quanto aos Democratas do Congresso, estão divididos sobre o assunto, porque (pelo menos até a nova teoria econômica que exponho em meu novo livro) ninguém ainda formulara uma teoria econômica para estado democrático.
A teoria econômica hoje dominante foi concebida especificamente para um fascismo - um estado controlado aristocraticamente.
Consequentemente, os poucos Democratas que ainda há no Congresso dos EUA estão tendo muita dificuldade para explicar rapidamente à opinião pública o que está realmente em jogo, em termos políticos e econômicos, nos tratados TPP e TTIP propostos por Obama: a transferência da soberania nacional democrática para uma aristocracia internacional fascista, que será dominada pelos aristocratas norte-americanos.
Sem essa transferência, da soberania democrática nacional a corpos fascistas internacionais que representam a gestão corporativa global, os tratados TPP e TTIP de Obama seriam nada.
Essa transferência aparece, nos tratados, sob a rubrica de "Arbitragem para Resolução de Disputas Investidor-Estado" (ARDIE), em inglês Investor-State Dispute Settlement, ISDS.
E é realmente a emergência de um governo mundial caracteristicamente fascista. Não é mecanismo de modo algum democrático, e é assustadora forma de governo internacional o qual, na medida em que se torna imposto, reduz a soberania nacional. A proposta anterior, progressista, de governo mundial, que virou moda depois da 2ª Guerra Mundial, para dificultar uma 3ª Guerra, era baseada na ideia de uma federação internacional de democracias independentes. A ARDIE (ISDS), de Obama, nada tem a ver com aquela visão original de governo mundial. Agora se trata de puro fascismo, numa escala internacional.
Nas primeiras décadas depois da 2ª Guerra Mundial, predominou a visão de Franklin Delano Roosevelt do que seria um emergente governo mundial democrático, que se orientava para uma emergente ONU democrática, que evoluiria para acolher de modo cada vez mais democrático, mais e mais pedaços do mundo.
Mas depois que começou a ser recomposto o controle pelos Republicanos nos EUA, com Dwight Eisenhower e os irmãos Dulles que "Ike" promoveu, com a tarefa de controlar e modelar as políticas externas futuras dos EUA, as coisas andaram rapidamente na direção de um controle mundial centrado cada vez mais na aristocracia norte-americana (especialmente a partir do golpe de 1953 , conduzido pela CIA de Allen Dulles, no Irã). Hoje, Barack Obama segue atentamente essa tradição fascista, que sempre foi típica dos Republicanos, por mais que se apresente nominalmente como "um Democrata".
Há analistas que há muito tempo insistem em que Obama seria criação da CIA e desde muito jovem. (Quando Eisenhower assumiu a presidência, pôs no comando os pró-nazistas da CIA; na sequência, esse comando só fez entrincheirar-se cada vez mais fundamente naquela organização.) O falecido jornalista britânico Robert Fitch parece ter visto logo quem era Obama, já desde 14/11/2008, pouco depois da eleição para a presidência. Basicamente, Fitch descreveu Obama como um fascista determinado a chegar ao poder induzindo os progressistas a crer que ele seria um deles. Retratou Obama como um cavalo-de-Troia, Republicano travestido com retórica Democrata, agente conservador. Acertou, desde o primeiro momento.
Faz pleno sentido com o que, não pela teoria econômica, mas segundo indicam estudos empíricos de economia, será o efeito provável dos tratados TPP e TTIP. Foram feitas duas análises econômicas independentes, uma dedicada a cada um desses tratados internacionais de comércio - e as duas análises chegaram à mesma conclusão: os povos em todos os cantos do mundo perderão riquezas em razão dos tais tratados; mas os aristocratas, principalmente nos EUA, ganharão riquezas também em razão dos mesmos tratados. Os tratados provavelmente levarão aos efeitos para os quais foram concebidos.
Quanto ao que alguns dos defensores de Obama dizem sobre seus tratados comerciais, a saber que o mecanismo de "Arbitragem para Resolução de Disputas Investidor-Estado" (ARDIE), em inglêsInvestor-State Dispute Settlement, ISDS, seria apenas um detalhe, é piada macabra: é como dizer que a saúde de alguém está ótima, mas o cérebro ou o coração estão tão mal que talvez precisem ser trocados. Toda essa gente sabe que os tratados são mau negócio para muitos; por isso precisamente o apoiam tão empenhadamente. São pagos pela aristocracia, para 'argumentar' por ela.
E com Hillary Clinton? Alguma coisa melhora?
E quanto à aspirante ao posto de Obama? Fará diferente? Eis o currículo da candidata sobre o mesmo tema:
Dia 23/2/2008, Hillary Clinton pôs-se à frente de câmeras e microfones para fazer sermão, com voz zangada: "Que vergonha, Barack Obama!" - e denunciou que dois flyers de campanha de Obama estariam divulgando mentiras sobre ela.
Um dos flyers dizia que o projeto dela para a saúde pública castigaria os norte-americanos que não tivessem seguro-saúde individual. Era verdade, mas ela insistira em negar tudo. (Depois de eleito, Obama copiou o plano dela, praticamente em todos os detalhes.)
O outro flyer contra o qual Hillary protestava, citava o que seriam palavras de Hillary sobre o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (ing. North American Free Trade Agreement, NAFTA) em 2006: "Clinton acha que o NAFTA foi uma bênção para a economia." Em 2008, Hillary insistia que era mentira. Muitos jornalistas logo apoiaram as acusações dela contra Obama nesse ponto, porque "uma bênção" [orig. "a boon"] era expressão inventada por Newsday, não era expressão dela. Mas outra vez quem estava mentindo no plano da substância era Hillary, não Obama.
Em seu livro de 2003 Living History (p. 182), ela realmente se vangloria de o marido ter conseguido aprovar o NAFTA, e dizia: "Criar uma zona de livre comércio na América do Norte - a maior zona de livre comércio do mundo - expandiria as exportações dos EUA, criaria empregos e garantiria que nosso país colhesse os benefícios, não só os prejuízos, da globalização." Seria uma das realizações dela, de que ela mais se orgulhava (p. 231) "os sucessos de Bill no orçamento, a lei Brady e o NAFTA." Em 2008, Hillary exigia desculpas pelo flyer que Obama distribuíra, no qual se lia "Só Barack Obama opôs-se ao NAFTA e a outros maus tratados comerciais." De fato, o flyer de Obama não mentia, independente do que diziam Hillary e muitos dos principais veículos da mídia-empresa de 'noticiário', em 2008. (Obama estava guardando o pior dele para depois que fosse eleito - e, principalmente, para depois que fosse reeleito, quando estaria livre para avançar para a extrema direita, que sempre foi sua inclinação genuína desde o início; mas nunca poderia alcançar seus objetivos, se, de início, não os ocultasse, para conseguir chegar à posição da qual poderia afinal promovê-los.)
Dia 28/3/2008, um dia depois de Hillary finalmente distribuir os documentos relativos aos seus anos na Casa Branca, John Nichols blogou em Nation: "Mentira de Clinton Mata a Credibilidade Dela na Política Comercial". No texto, dizia:
"Agora que já lemos, nas 11 mil páginas de documentos da Casa Branca dos Clintons liberados essa semana, que a [ex-] Primeira Dama foi apaixonada defensora do NAFTA; (...) agora que sabemos que ela esteve no centro das manobras para bloquear todos os esforços dos trabalhistas, dos agricultores, dos grupos de defesa de direitos humanos e do meio ambiente para conseguir acordo menos catastrófico; (...) agora que sabemos, dos registros oficiais do tempo em que a própria Primeira Dama discursou, em reunião a portas fechadas com 120 mulheres formadoras de opinião, que receberam instruções precisas para pressionar seus deputados e senadores para que votassem a favor do NAFTA; agora que já sabemos da reportagem da ABC News sobre a sessão, em que se lia que "tudo o que a Primeira Dama disse foi totalmente pró-NAFTA" e que "não havia nenhuma dúvida, naquele momento, de que ela apoiava o NAFTA"'; (...) o que se faz agora, então, do mote de campanha eleitoral de Hillary, de que ela jamais se sentiu confortável com um Tratado que custou aos EUA centenas de milhares de empregos?!"
Dia seguinte, Jane Tapper, da ABC, em seu Blog "Political Punch", publicou em manchete: Campanha de Clinton mente sobre a Reunião que ela coordenou sobre o NAFTA," e escreveu: "Agora já falei com três ex-funcionário do governo Clinton nos quais confio, e eles me disseram que Hillary só se opunha à ideia de que a lei do NAFTA fosse votada antes da reforma da saúde que ela estava promovendo; e que jamais, nem em público nem privadamente, manifestou qualquer oposição ao conteúdo do TratadoNAFTA. Apesar disso, a campanha da ex-Primeira Dama continua a divulgar a mentira de que ela teria combatido o NAFTA." E Hillary continuou a mentir, mesmo depois que todos já sabiam que o que ela dizia era comprovadamente falso.
Conclusão: a única diferença real entre Hillary Clinton e Barack Obama é que Obama é mentiroso muitas vezes mais competente. Por isso chegou até onde chegou. Ela provavelmente não chegará: Hillary é hoje a mesma incompetente que era há mais de dez anos. ******
26/4/2015, Eric Zuesse,* Countercurrents
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