O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia criticou na segunda-feira um ataque israelense a bordo de navios que levavam ajuda humanitária para a Faixa de Gaza no qual pelo menos 10 pessoas foram mortas.
Uma declaração no website do ministério disse que a Rússia expressou "profunda preocupação e condenação" pelo incidente e pediu uma investigação completa.
O ministério também considerou o uso de "armas contra os cidadãos e a apreensão de navios em águas abertas sem qualquer base legal uma violação grosseira das normas jurídicas internacionais comummente aceites."
Ele também disse que os acontecimentos mostraram a necessidade de "suspender o bloqueio de Gaza."
A comunidade internacional, as administrações presidenciais e outros líderes também condenaram com veemência o ataque, pedindo o fim do bloqueio de Gaza.
Meios de comunicação árabes disseram que 16 pessoas foram mortas e mais de 30 ficaram feridas quando o exército israelense invadiu seis navios na Flotilha de Liberdade carregando cerca de 10.000 toneladas de ajuda para Gaza e 600 ativistas de direitos humanos na segunda-feira.
O serviço de imprensa do Exército israelense confirmou a morte de mais de 10 pessoas, acrescentando que quatro soldados israelenses foram feridos no ataque.
Fontes na média local disseram que a bordo estavam cidadãos da Turquia, E.U.A, Reino Unido, Austrália, Grécia, Canadá, Malásia, Argélia, Sérvia, Bélgica, Irlanda, Noruega, Suécia e Alemanha.
Israel, que aplicou um bloqueio quase constante contra Gaza desde que o grupo radical islâmico Hamas tomou o controle do enclave no Verão de 2007, numa eleição democrática, anteriormente rotulou a missão de "provocação" e ameaçou interceptar os navios e deportar as pessoas a bordo.
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