A ciência e a indústria russa permite construir para Força Naval uma frota de porta-aviões movidos a energia nuclear, afirmou nesta sexta-feira o almirante Vladimir Masorin, comandante-em-chefe da Marinha russa. Os navios dessa classe confirmará o estatuto da Rússia como potência naval e acrescentará seu prestígio, o que responde à Doutrina Naval Da Federação Russa.
"Atualmente estamos trabalhando no projeto do futuro porta-aviões com a ajuda dos cientistas e da indústria. Mas já está claro que se tratará de um porta-aviões nuclear, com um deslocamento de cerca de 50 mil toneladas", disse Masorin à agência de notícias "Interfax".
O almirante informou que o porta-aviões nuclear deverá servir de base a cerca de 30 aviões e helicópteros de combate. "Não vamos construir, como faz a Marinha dos Estados Unidos, gigantes para até 130 aviões", ressaltou.
Masorin disse que o único porta-aviões russo, o Almirante Nikolai Kuznetsov, continuará em serviço pelo menos até 2015. Ele entrou em serviço em meados dos anos 80, tem 304,5 metros de comprimento e 58 mil toneladas de deslocamento, com capacidade para 39 aviões e helicópteros.
Masorin pela primeira vez nos últimos anos revelou o número dos navios e submarinos russos que estão executando o serviço de combate no mar aberto. São 19 navios e submarinos, disse, de acordo com Ria-Novosti. Ele informou também que em breve as organizações e empresas respetivas começarão o desenvolvimento de nova modificação de navio contratorpedeiro.
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