A possível implantação de exames clínicos sobre adesão à drogas em estudantes do ensino superior na Federação Russa provocou uma forte crítica na sociedade e principalmente entre os representantes das organizações juvenis.
Esta medida proposta pelo Serviço Federal da Luta contra as Drogas também é centro de uma polémica viva na Duma ( a câmara baixa do Parlamento russo), pois alguns deputados o qualificam de humilhante e mecanismo repressivo.
É preciso enfrentar na realidade narcotraficantes e não lutar contra os estudantes, afirmou o líder do movimento Rússia Jovem, Maksim Mitshenko. Sendo também o deputado , ele disse a agência Interfax, rejeitar essa medida inaceitável a respeito de todos os estudantes sem distinção.
A representante da organização Guarda Jovem, parte juvenil do partido da maioria parlamentar Rússia Unida , Nadia Orlova, criticou um dos artigos de projeto de expulsar dos institutos e universidades os estudantes a negarem passar a prova médica. Segundo Orlova, por tal motivo podem denunciar os estudantes perante a polícia ou informar dessa situação os pais, que é um mecanismo absolutamente incorreto, sublinhou.
O dirigente do movimento opositor juvenil Defesa, Oleg Kozlovski, considerou a seu torno que exame obrigatório não resultará útil, mas um mecanismo humilhante. Os elaboradores deste projeto alegam, de outro lado, que resulta extremamente perigoso para a sociedade que o futuro especialista, destinado a ocupar grandes responsabilidades, seja consumidor de drogas.
Segundo as cifras oficiais , cerca de 5 milhões de pessoas na Rússia são narcodependentes, a maioria se encontra na idade entre 14 e 30 anos. Por causa de doenças vinculadas com o consumo de drogas morrem cada ano na Rússia cerca de 100 mil pessoas.
Por Lyuba Lulko
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