O regresso do King Kong

Portugal está incluido na lista de primeiras estreias e recebe o filme no dia seguinte, 15 de Dezembro. Peter Jackson sempre queria fazer a interpretação pessoal do filme sobre o gorila mais célebre do mundo e depois do “Senhor dos aneis” recebeu o permisso e o orçamento preciso.

O único defeito é a duração do filme - três horas (quase o dobro de tempo da obra original). um velho e fatigado gorila, o último da sua espécie se encontra com a bela e jovem Ann Darrow, actriz naufragada numa ilha hostil que seguia a ambição desmesurada de um cineasta. Depois de atravessar mares demoníacos, o público é atirado de chofre para Skull Island, uma ilha infernal povoada por dinossauros monstruosos.

O novo "King Kong" marca o regresso à Nova Iorque dos anos 30 que servia de cenário à primeira versão cinematográfica, longe da metrópole moderna do 'remake' de 1976, em que Jessica Lange e Kong se encontravam no topo do World Trade Center. Agora, o venerável Empire State Building, construído justamente na década do primeiro filme, volta a ser o cenário em que o furioso gorila esmaga, com as mãos, dirigíveis e bimotores.

Para retratar a alma dos anos 30, o centro da Nova Iorque da época da Grande Depressão foi reconstruído na Nova Zelândia em quarteirões inteiros, sendo-lhe acrescentados depois 90 mil imóveis, desenhados em computador, por uma equipa de 500 gráficos e especialistas em efeitos digitais. Em três anos, produtores e decoradores visitaram o Empire State Building diversas vezes, reconstruindo o edifício de art déco ao pormenor - as imagens aéreas da cidade são, no entanto, reais e foram dirigidas no local pelo próprio Peter Jackson.

Peter Jackson está seguro de que o seu filme vai ter mais éxito do que o famoso “Senhor dos Aneis”.

Julia KHOMIAKOVA PRAVDA.Ru

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