Voto na CDU dá garantias na defesa dos trabalhadores e do povo

Voto na CDU dá garantias na defesa dos trabalhadores e do povo

Jerónimo de Sousa sublinhou que as eleições «não são para eleger primeiros-ministros, são para eleger deputados. A vida política nacional recente desfez esse engano, com o decisivo contributo do PCP».

Na intervenção de encerramento da 43.ª Festa do Avante!, que marca também a rentrée política do PCP, o líder comunista começou por relembrar «o decisivo contributo do PCP e do PEV a um processo de reposição de direitos e rendimentos e no avançar com novas conquistas que se traduziram em melhorias das condições de vida dos portugueses».

O processo decorreu, segundo Jerónimo de Sousa, num quadro parlamentar «em que nenhum dos partidos responsáveis por mais de quatro décadas de política de direita em Portugal tinha condições de impor a sua política de sempre», e desenvolveu-se contra resistências internas, ameaças e pressões externas.

Na sua intervenção avançou ainda que o que está em causa nas próximas eleições de 6 de Outubro é afastar os perigos de regresso às políticas de empobrecimento e agravada exploração, afirmando aliás que nada «está garantido e estes últimos tempos mostram que a balança se começou a inclinar mais, para lá de todas as promessas, para o lado contrário da defesa dos interesses populares, particularmente contra os trabalhadores».

Perante uma plateia de muitos milhares que enchia por completo o recinto do palco 25 de Abril - espaço icónico da Festa do Avante! -, o secretário-geral do PCP mostrou-se confiante no crescimento eleitoral da CDU, afirmando, por um lado, não haver vencedores antecipados nem deputados previamente eleitos e, por outro, que as eleições legislativas não são para eleger primeiros-ministros, nem é decisivo saber qual é o partido mais votado para governar, sublinhando que as eleições «são para eleger deputados [e] a vida política nacional recente desfez esse engano, com o decisivo contributo do PCP».

Jerónimo de Sousa afirmou ainda que a CDU é a única «que apresenta sempre soluções para servir os trabalhadores e o povo. A única força que em Outubro próximo, tal como há quatro anos, dá garantias que os interesses dos trabalhadores e do povo não serão hipotecados às crises que o capital monta, nem sujeitos ao dogma do défice».

Para o secretário-geral dos comunistas, o voto na CDU é o voto certo contra as injustiças e as desigualdades e o qual pode assegurar «uma mais justa distribuição da riqueza e que não se resigna na luta por salários e reformas dignas, direitos sociais efectivos e melhores condições de trabalho e de vida para todos».

 

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