Artistas de mais de 52 países participarão da XIII Bienal de Havana

Artistas de mais de 52 países participarão da XIII Bienal de Havana

Havana, 8 abr (Prensa Latina) Criadores de 52 países transformarão com arte espaços públicos desta capital e outras províncias de Cuba, do 12 de abril a 12 de maio, por convocação da XIII Bienal de Havana, confirmaram hoje os organizadores.

 

Sob o título da construção do possível e dedicada a celebrar o aniversário 500 da fundação desta cidade, o evento incluirá 12 grandes projetos coletivos, além de numerosas criações individuais em galerias públicas e centros privados; bem como exposições colaterais que reforçam seu caráter inclusivo.

A Bienal é uma reunião para o pensamento e o diálogo de artistas de diferentes gerações, assegurou em conferência de imprensa o diretor executivo do evento, Jorge Alfonso.

Entre as instituições sedes do evento encontram-se o Centro de Arte Contemporânea Wifredo Lam, o Pavilhão Cuba, a Casa das Américas, o Museu Nacional de Belas Artes, a Fototeca de Cuba e vários espaços pertencentes ao Escritório do Historiador de Habana.

Também, terá atividades em uns seis quilômetros de duas artérias fundamentais nesta cidade Ruas Linha e Malecón.

Grande parte dos projetos contribuirão para transformar estes eixos em grandes corredores artísticos e envolverão não só às artes plásticas mas o teatro, a literatura, a música, a dança, a fotografia, a realização audiovisual, a engenharia, as tradições culturais e outras cuja associação tribute a revigorar diferentes espaços públicos.

A criadora mexicana Tania Candiani trabalha em uma ação sonora com estudantes cubanos de canto lírico e do Coro Solfa da Schola Cantorum Coralina, com 10 artistas contemporâneos chineses trarão uma mostra ao Grande Teatro de Havana Alicia Alonso que põe de manifesto as mudanças experimentadas pela arte de seu país nas últimas três décadas.

O principal critério de seleção para participar em XIII Bienal tem sido a qualidade artística, sublinhou Alfonso.

A Bienal vai estender-se a certos lugares de províncias cubanas como Matanças, Pinar do Rio, Cienfuegos, Sancti Spíritu e Camagüey, enquanto em Havana, no Museu Nacional de Belas Artes, acolherá as jornadas teóricas a cada terças-feiras, ao longo de um mês.

Artistas da Argentina, Panamá, Espanha, Uruguai, Colômbia e Portugal dialogarão em torno de práticas nas construções artístico-culturais, os postulados modernos, a incidência dos públicos, entre muitos outros tópicos.

A Bienal é o mais trascendente evento internacional das artes visuais realizado em Cuba e desde seu surgimento em 1984 atrai à ilha importantes criadores contemporâneos em torno de propostas de valores socioculturais.

Há 35 anos, o evento foi convocado com uma vocação latino americana mas em seguida cresceu, ampliou sua mirada ao mundo inteiro e até o presente em Havana a criadores dos cinco continentes.

rgh/msm/jcfl

 

Foto: https://es.wikipedia.org/wiki/Bienal_de_La_Habana

 

 

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