A VERDADE

EDITORIAL

Mais uma vez vamos conversar sobre o que aconteceu no mundo, ontem, hoje, e o que poderá acontecer amanhã!

Infelizmente a ameaça de Guerra Mundial aumenta, e a vontade dos povos, de lutar pela PAZ diminuem!

Dizem: Destino! Mas...por acaso não fazemos parte da engrenagem que nos levará ao futuro? Devemos lutar sem esmorecimento, mesmo duvidando de nossos esforços pela PAZ – DIREITO e JUSTIÇA!

Estou em Brasília, sem desistir, propondo o que antes tinha proposto ao povo de Guaraparí (ES). Entro no Congresso, falo com os Deputados, depois estou com os Senadores, sempre pedindo aos conhecidos e desconhecidos, que me ajudem a lutar, não por mim (tenho 75 anos), mas por vocês, jovens, que por falta de conhecimento, estão esperançosos pelo amanhã!

Estive na CNBB (Conselho Nacional dos Bispos do Brasil), muito bem recebido, como sempre, e segui depois para a CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), sempre apresentando os planos de luta pela PAZ – DIREITO e JUSTIÇA; farão eles o movimento? Ou não acreditam mais no amanhã? Afinal, são idosos!

Bem meus queridos amigos, vou continuar lutando por vocês, e espero que vocês compreendam o por que faço e acreditem que existem no mundo muitos, mas, realmente muitos como eu!

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Onde anda a justiça?

Ela ainda existe? Podemos analisar o mundo, onde TODOS os países tivessem direitos iguais? Alguém pode imaginar a Rússia e China (isso só pensando nos grandes), resolverem, como os Estados Unidos, criar cada um, umas 600 bases militares pelo mundo para, como a USA argumenta, se defenderem?

Imaginem caríssimos leitores: e se TODOS os países fizessem o mesmo? Não está chegando a hora de criarmos uma organização para regular as ações dos países e não deixarmos que eles façam o que bem entendam?

Não estaria na hora de criar um único exercito no mundo, onde a justiça seria o seu forte? Ou está certo a América do Norte criar um Tribunal Internacional, como declara o ex-Ministro da Justiça dos próprios Estados Unidos da América, só para julgar os seus inimigos?

Eu, que sou um brasileiro fanático, exijo o direito também para o meu querido Brasil de criar um Tribunal Internacional para julgar os norte-americanos!

Pior de tudo é que, se os outros países também quiserem assim, em que bagunça nós vamos nos encontrar?

Alguém pode imaginar Saddam Hussein declarar que, os Estados Unidos é um país belicoso, e dado à criação sem limite de armas de destruição, deve ser atacado a fim de que o mundo possa viver em PAZ?

Escrevendo e escrevendo. Casos absurdos, mas reais.

Talvez as pessoas comessem a pensar e cheguem à conclusão de que ou o mundo muda ou já era! Quando vai chegar ao fim a paciência do mundo de ver quase diariamente as ameaças do “fürher”? Desculpem, sem querer voltei no tempo para uma época em que, o mundo sofreu as mesmas pressões!

Creio que, se resistimos e vencemos um “fürher”, podemos agora vencer o outro, apesar desse último ser mais ardiloso, mentiroso, de que o primeiro, pois usa a democracia como desculpa, e gosta de atacar pelas costas.

Acorde MUNDO ou não veras outro amanhã!

Armando Costa Rocha Protesto

Motivo e inspiração: depois de muito escutar a musica designada “heavy metal”, tentei penetrar na mente de seus compositores para compreender-los.Encontrei-me em um mundo, onde existia predominância de sentimento de indignação, sofrimento, incompreensão e revolta.Tentei descrever o que senti: Sinto, ao me expressar na musica que faço Todo o meu desapontamento, até mesmo o ódio! A sociedade não me deu, nem dará a chance, De ser alguém, de amar, de ser humano!

Sofrimento, decepção, abandono e solidão Nada mais me oferecem na vida que levo. Sigo o caminho, único que conheço, para não sofrer. Nada mais importa, nada mais existe.

O que é vida? O que é felicidade? O que é amor? Não sei, nem me ensinaram, esses com quem vivo! Vivo para a musica que toco e que escuto. Vivo em um mundo que não conheço, mas que é meu!

REMINISCÊNCIA

Vamos fazer vocês voltarem ao passado, e por mais incrível que pareça, ele se parece muito com o presente:

O artigo hoje se chama: “O Mundo de Hoje” e foi escrito em 5-8-1983.

Abro o jornal e leio: Os Estados Unidos da América do Norte realizarão grandes manobras! Sucesso, o primeiro míssil MX!

Gasto de 283 bilhões de dólares em armas em l984! Pouco depois, abro a revista brasileira VEJA do dia 26-1-83 páginas 38, 39 e 43, e leio: “A América pobre!”

Entre dezenas de noticias sobre a miséria na América do Norte, leio também, que “20.000 pessoas esperando sob vento gélido, em fila num subúrbio de Milwaukee para disputar 200 vagas oferecidas por uma fabrica local!”

Quantas vezes (antes desse artigo) eu tinha ouvido, e acreditado, que o americano não gosta de trabalhar e prefere viver a custa do governo, que lhe da o salário desemprego! Mas, continuando: “Em Chicago 20.000 desempregados para 130 vagas de gari! 11.900.000 desempregados no país!” “Calcula-se que pelo menos haja hoje nos Estados Unidos 2.200.000 sem teto!” “Proibido comer lixo!” isso em Phoenix Arizona!

Não continuo a falar de miséria e fome, pois essa não é a razão desse artigo, mas sim sobre a disparidade, a loucura do que está a se passar nesse país, onde o presidente pede fabulas de dinheiro para armamento (me fazendo lembrar Hitler, que assim também agiu, a fim de re-aquecer a economia, seguindo-se depois o que todos nos sabemos) e, por mais incrível que pareça, o Congresso e Senado aprovando!

O mundo olha para esse país, que se diz líder do mundo livre, e exemplo para ser seguido por outras nações, que não conseguem compreender; para que terão que se esforçar tanto para chegarem onde se encontram hoje os Estados Unidos da América do Norte?

“Um Capixaba pelo mundo”, parte 16

Cheguei a Hamburgo e me dirigi à seção de Informação Turística que ficava dentro da estação ferroviária. A garota que me atendeu perguntou: “inglês? italiano? francês?

Respondi a todas, fazendo sinal de negação com a cabeça. Quando ela me perguntou: espanhol? Compreendi que ela queria saber a língua que eu falava e eu não falava quase nenhuma!

Fiz o sinal positivo, com a cabeça, porque como qualquer brasileiro tinha uma vaga idéia do espanho. Ela então anunciou alguma coisa pelo auto-falante, creio que perguntou se alguém falava espanhol. Pouco depois, chegou um rapaz querendo saber se podia me ajudar, respondi no meu “portunhol” que queria ir para um hotel ou pensão que não fosse muito caro.

Depois de umas trocas de palavras ele disse: “o seu espanhol é muito misturado com o português!” E eu respondi: “porque eu sou brasileiro!” Nessa hora ele desatou a rir e disse: “Por que você não falou antes? Eu sou mineiro cabra!” E foi aquela surpresa alegre.

Ele me ensinou onde devia ficar, depois fomos dar uma volta para conhecer uma pequena parte da cidade, e como ele tinha que viajar a noite, fui até a estação, e nos despedimos. Esse encontro me fez lembrar que estava viajando e que tinha saído do Brasil, pois a língua é um elo muito forte com o país onde a pessoa nasceu.

Fiquei em Hamburgo só um dia, fiz um passeio rápido, visitei o famoso porto, um dos maiores do mundo e situado não na costa marítima, mas nas margens de rio Elba. Depois comprei passagem para Copenhague. Como todos devem saber é a capital da Dinamarca, que seria o primeiro país escandinavo que visitaria. Mais tarde vim, a saber, que, os dinamarqueses são chamados na maior parte da Europa, de “escandinavos latinos”, creio por serem comunicativos e alegres, enquanto os suecos, noruegueses e finlandeses, secos e tristes.

Em Copenhague fiquei em um pequeno e modesto hotel no centro da cidade. Nas ruas, fiquei admirado com o numero de bicicletas. Existem até estradas só para elas, com cruzamentos, sinalização e tudo. Uma pessoa pode viajar por estradas só para bicicletas, de uma cidade para outra, pela Dinamarca toda.

Mas do que eu gostei mesmo, foi do lugar chamado “Tivoli”, um secular parque de diversões mais antigo da Europa que serviu como modelo para a futura criação da Disneylândia.

Como eu poderia imaginar que a tão famosa Disneylândia foi criada, tendo como base o “Tivoli”!

Andei sempre a pé, pois creio que para conhecer bem uma cidade, nada melhor que andando.

Viajei da Alemanha para a Dinamarca, assim como mais tarde, dessa para a Suécia, num ferry-boat, o tal navio que transporta até trens (atualmente foram construídas gigantescas pontes, que ligam varias ilhas dinamarquesas, como também Suécia com Dinamarca). Logo lembrei, que quando peguei o trem de Paris para Londres, achei que teria que descer dele, para entrar no navio, e qual foi a minha surpresa ao saber que só precisaria descer do trem em Londres! O mesmo que aconteceu no trem de Paris à Londres, aconteceu no trem da Alemanha para a Dinamarca e mais tarde da Dinamarca para a Suécia.

Como comprei passagem de Copenhague para Oslo (Noruega), não parei na Suécia. O meu programa organizado no Brasil era: Dinamarca para Noruega, passando pela Suécia, onde iria parar, mas mudei de idéia, indo direto para Oslo e depois para Estocolmo.

Visita em Oslo foi muito rápida, pois planejava voltar, para conhecer melhor a cidade no futuro.

Realmente a minha idéia fixa era ter a certeza de poder comprar um carro e trailer e visitar por anos toda a Europa. Para isso precisava ver a quantidade de camping, a fim de saber da possibilidade de encontrar sempre lugar para ficar.

Depois de percorrer os três paises escandinavos fiquei com uma pequena confusão na cabeça: cada um deles se considerava como berço dos famosos Vikings, mas para mim só a Noruega merecia esse privilegio, por ser o país mais misterioso e enigmático dos três. Fiquei pouquíssimo tempo na Noruega e logo comprei a passagem para Estocolmo.

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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