COIMBRINHA VIBRA!

Coimbrinha Vibra! Seg. 16 de Junho de 2003 Local | Choupal Inserido no projecto Coimbra Vibra! Participação das escolas do ensino básico do distrito de Coimbra Informações | Coimbra 2003

Direcção Artística | R. Murray Schafer Coordenação Artística | Carlos Guerreiro Produção | Coimbra 2003 Apoio à coordenação das escolas | Escola Superior da Educação de Coimbra (ESEC)

COIMBRINHA VIBRA!

A Coimbra 2003 tem um projecto emblemático inscrito na sua programação que designámos Coimbra Vibra!

Este projecto é um exercício de cidadania através do (re)ganhar da consciência sonora, do (re)aprender a escuta, do (re)aprender da produção do som. Esforço concertado, concerto de sons produzidos por cidadãos, músicos, grupos, amadores, profissionais, mestres e alunos, das escolas, das bandas, dos coros.

Trata-se de um exigente e inusitado desafio que a Coimbra, Capital Nacional da Cultura lançou aos seus concidadãos.

Um concerto em que, como se tem dito inúmeras vezes, Coimbra é simultaneamente, orquestra, palco e plateia. Um longo e intenso processo de preparação que terá o seu ponto culminante em 4 de Outubro de 2003.

Do trabalho que levamos a cabo desde Outubro de 2002 faz parte a importante componente das escolas. De todos os graus de ensino, especiais ou generalistas, todas as escolas de Coimbra foram convidadas a participar neste Coimbra Vibra!.

Por razões naturais de desfasamento entre o calendário escolar e o calendário de preparação do Coimbra Vibra!, não é possível manter, em certos casos, as turmas e até os professores que estão connosco desde o início deste trabalho até ao fim de todo este laborioso processo. Os alunos transitam para outros graus de ensino, os professores são colocados noutra localidade. Embora no Coimbra Vibra! conte o processo, tanto ou mais que a apresentação final de Outubro, não queríamos que todo o esforço que desenvolveram deixasse de ter um condigno ponto de queda.

Surgiu assim a ideia de fazer um Coimbrinha Vibra!, uma mostra do esforço desenvolvido pelas escolas no contexto do trabalho para o Coimbra Vibra!.

A proposta feita às escolas foi a de escolherem uma área temática e desenvolverem o seu trabalho a partir dela. Uns escolheram os sons da água, outros, os sons de tamancos, outros ainda os sons de instrumentos tradicionais. Um conjunto muito diversificado e imaginativo de áreas de trabalho que foi sendo trabalhado pelos professores com os seus alunos com o apoio da equipa da Coimbra 2003, que foi da a construção e “afinação” destes “instrumentos”, passou pela sua exploração sonora e pelo domínio da sua técnica de execução, até à criação final de objectos musicais feitos a partir dos instrumentos construidos.

De todo este trabalho que envolve várias dezenas de escolas, professores e muitas centenas de alunos, que conta com o apoio activo e insubstituível da DREC e da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), se dará conta neste Coimbrinha Vibra!, uma mostra de sonoridades e músicas, de expressões pessoais e colectivas, de exuberante criatividade, levada a cabo pelos alunos do 1º, 2º e 3ºs ciclos de Coimbra. Uma festa que culminará um ano de trabalho, seguramente, fora da rotina do trabalho escolar normal, que, esperamos, vá deixar lastro para o futuro da cidade e do País.

Que tenha produzido, através da música e do som, outros cidadãos, mais despertos, mais tolerantes, mais dialogantes, que cooperem ainda mais entre si.

Carlos Alberto Augusto Programador de Música de Coimbra 2003 R. MURAY SCHAFER

Compositor canadiano de reputação internacional, R. Murray Schafer é uma das figuras mais importantes do actual panorama musical. Não só é reconhecido como compositor, mas também como investigador do ambiente sonoro, educador, artista visual, poeta e criador de teatro musical. As suas obras são interpretadas por todo o mundo e os seus escritos sobre educação musical e a paisagem sonora foram traduzidos em muitas línguas, entre as quais o português.

Ao longo da sua carreira, Murray Schafer recebeu um número impressionante de prémios e encomendas nacionais e internacionais.

Schafer é, por exemplo, um dos poucos norte-americanos laureado com o Prémio Honegger (França, 1980). Aquando a atribuição em 1986 do primeiro Prémio Glenn Gould devido aos “seus contributos na área da música e da comunicação”, Yehudi Menuhin disse sobre ele: “ [Schafer] demonstra uma imaginação e um espírito forte e generoso, uma atitude dinâmica cuja expressão, pessoal e variada, e desígnios estão em consonância total com os sonhos e as necessidades prementes da humanidade contemporânea.”

Para comemorar o seu sexagésimo aniversário o governo canadiano organizou em 1993 uma conferência internacional intitulada “The Tunning of the World”. Esse encontro reuniu mais de 200 especialistas nas mais variadas disciplinas, provenientes de mais de 20 países diferentes (compositores, pedagogos, investigadores de ambiente sonoro, arquitectos, radialistas) que puderam testemunhar a sua admiração e amizade por Murray Schafer e pela sua obra. Todos puderam dar conta das influências que a obra de Murray Schafer teve no seu trabalho.

Em 1994, o Conselho de Artes do Canadá entregou-lhe o Molson Prize pelo êxito excepcional do conjunto dos seus trabalhos artísticos, pedagógicos e científicos. No mesmo ano foi nomeado presidente honorário do Primeiro Encontro Nacional de Ecologia Acústica da Argentina. Em 1995, foi nomeado primeiro membro honorário do Fórum Latino-Americano de Educação Musical durante a reunião fundadora em São José na Costa Rica.

Para compreender melhor a importância do trabalho de Murray Schafer, é necessário perceber que este se desenvole em torno de três eixos.

Enquanto compositor, Murray Schafer desenvolveu uma linguagem muito pessoal sem fazer concessões às correntes dominantes das estéticas musicais contemporâneas.

Após mais de vinte anos, virou especialmente a atenção para uma série de espectáculos produzidos para cenários específicos. Por exemplo, a sua obra “The Black Theatre of Hermes Trismegistos” foi produzida para ser interpretada à meia-noite na estação principal de Toronto. Outra das suas peças importantes, “The Princess of the Stars”, foi composta para ser interpretada uma hora antes do amanhecer sobre o lago Minnewanka nas Montanhas Rochosas, estando os músicos em canoas e dispersos nas colinas que circundam o lago. “Ra”, um drama musical para cantores, bailarinos e actores, inspirada na mitologia egípcia, dura 11 horas do pôr ao nascer do Sol, ou ainda “The Greatest Show of the Earth” constituída por um conjunto de peças que deve ser executado numa série de barraquinhas de feira.

Mas, Murray Schafer escreve também música para salas de concerto e o seu catálogo é rico em obras de música de câmara, música coral, música electroacústica e peças para orquestra (entre as suas últimas obras está “Manitou”, uma encomenda da orquestra sinfónica de Tokyo ou “Concerto para acordeão”, criado pela Orquestra Sinfónica de Toronto).

Enquanto investigador no domínio do ambiente sonoro, Murray Schafer está na origem de toda a reflexão moderna sobre o papel do músico face aos problemas da poluição sonora e da estética acústica do ambiente. Os seus livros “A Afinação do Mundo” ou “Ouvido Pensante” são referências para toda a reflexão criativa nesse domínio.

Enquanto pedagogo é um dos raros compositores de renome internacional que defende um empenhamento claro e radical na educação musical das crianças e jovens. Os seus livros “Rhinoceros in the classroom”, “Schöpferisches musizieren”, “Die Schule des Hörens”, “Sound Education” são estudados em todo o mundo por professores e educadores musicais curiosos e abertos a uma nova abordagem da música.

Longe de ser um homem disperso em acções explosivas, Schafer tece um fio que liga estes diversos domínios de criação.

Compõe obras para as crianças com o mesmo interesse e rigor que usa para os profissionais, cria experiências artísticas comunitárias, interrogando-se sobre uma nova ecologia e sobre novas relações entre os músicos na criação musical colectiva, com o mesmo grau de exigência de um ensaio numa sala de concerto, ou então desenvolve estratégias pedagógicas, artísticas e científicas no domínio do design do ambiente sonoro (inventou nomeadamente o termo “Bauhaus acústico”) integrando inteiramente nelas as suas experiências de compositor e educador.

Em 1992 recebi o prémio Villa Medicis Hors les Murs pelo desenvolvimento de um projecto de criação relativo ao trabalho de R. Murray Schafer e tive a hipótese de o conhecer pessoalmente. Durante o Verão desse ano tínhamos o hábito de conversar todas as semanas, instaladas no salão da sua casa situada no campo, nos arredores de Toronto. Esta entrevista surgiu no decurso de uma dessas conversas.

Victor Flusser In “Uma conversa com R. Murray Schafer”, edição Coimbra 2003

Todos nós conhecemos o som do vento. Ou melhor, conhecemos os efeitos produzidos pela deslocação de correntes de ar através dos objectos, arestas, gumes e frinchas por onde este vai passando. Todos nós ouvimos o som destas “orquestras de sopros”. Para a maior parte de nós a consciência deste som é levada na própria passagem do vento.

La Monte Young, o compositor americano, ouvia o vento que atravessava as frinchas da cabana de madeira onde vivia em criança. Sons longos de frequência mais ou menos estável. R. Murray Schafer, o compositor, poeta e pedagogo canadiano, conta-nos que costumava escutar atentamente o vento registando graficamente o que ia ouvindo.

La Monte Young colheu desta sua experiência temporã de escuta do vento (à qual acrescentou uma outra mais tardia de escuta do som produzido pelos transformadores dos postos de distribuição de corrente eléctrica) a inspiração para as suas peças com ondas sinusoidais, longas, durando por vezes horas ou mesmo dias, que estiveram na origem do importante movimento minimalista na música.

Schafer conta-nos que depois de registar esses sons do vento num papel se interrogava: se este registo fosse transformado numa “partitura”, teria a “música” que dela resultasse algum valor? Ou “seria ela de tal maneira diferente da música ocidental, tal como a concebemos, que nos deixaria, simplesmente, entediados?”

Não foi Anaxágoras de Clazómenes que referiu que “(…) uma vez que há, na pluralidade, igualdade na divisão do grande e do pequeno, pode haver também tudo em tudo?” Certamente, também no vento. O vento passa. Só precisamos de o escutar.

O problema que Schafer coloca é, na verdade, muito simples. Trata-se da questão da nossa atitude actual perante o mundo. Hoje entregamo-nos entusiasticamente ao estudo de áreas como a complexidade, a multiplexagem da informação ou o caos, áreas legítimas do conhecimento humano (os acústicos e os músicos muito devem a esses estudos!), capazes, naturalmente, de nos revelar importantes aspectos da realidade que nos rodeia. Face à nossa manisfesta inabilidade em lidar com a complexidade dos problemas por nós próprios suscitados, inventamos nova tecnologia para nos auxiliar. Alguns vão hoje ao ponto de advogar o uso de agentes potenciadores das nossas capacidades, nanomáquinas, um par de simples moléculas, que introduzidas no nosso organismo farão aproximar a nossa capacidade de processar informação daquela de um potente computador. Pensar mais e mais rápido, processar mais informação. É humano…

A nossa espécie é única na sua capacidade de modificar o ambiente à sua volta. Outras espécies animais conseguem também alterar o seu ambiente envolvente, mas só os seres humanos parecem capazes de o alterar tão profundamente e, pasme-se, só eles parecem capazes de se transformar em vítimas dos seus próprios esforços.

Enquanto nos vamos preparando para ingerir nanomáquinas com os flocos de cereais do pequeno-almoço da manhã, rodeados de LCD’s, CRT’s e redes sem fios, vamo-nos ao mesmo tempo fechando, colocando fora deste mundo, autoexilando. Presa dos nossos próprios processos. Vemos (distanciamo-nos) para crer, mas deixámos de ouvir (de nos aproximar) para entender. Nisto residirá porventura o essencial da mensagem de Schafer.

Schafer aborda estas e outras questões no seu livro “A Afinação do Mundo”, em “O Ouvido Pensante” e mais publicações de leitura obrigatória para quem o queira compreender de modo mais aprofundado. Mas, a essência do seu pensamento está contida de forma exuberante nesta pequena edição de “Uma conversa com R. Murray Schafer”, que Victor Flusser trouxe à estampa e Coimbra, Capital Nacional da Cultura 2003 decidiu editar no âmbito do projecto “Coimbra Vibra!”.

Convidámos R. Murray Schafer —o mesmo que introduziu princípios de pedagogia musical hoje postos correntemente em prática pelos quatro cantos do mundo, o criador do conceito de paisagem sonora que nos levou a encarar o ambiente sonoro que nos rodeia como se de uma grande composição musical colectiva se tratasse, o compositor que parte todos os anos acompanhado por um grupo de músicos e não-músicos para a Haliburton Forest and Wildlife Reserve, uma zona selvagem do Ontário, para com eles recriar “Patria Epilogue: And Wolf Shall Inherit the Moon”, peça auto financiada e voluntariamente auto perpetuada, concebida e executada num ritual colectivo que dura oito dias— para ser responsável por este “Coimbra Vibra!”, este projecto emblemático de Coimbra, Capital Nacional da Cultura.

Um projecto que constitui uma estratégia para que todos, cidadãos, artistas, autarcas, professores e estudantes possamos perguntar: que Coimbra queremos? Estaremos dispostos a ouvir para entender ou queremos apenas continuar a ver para crer?

Apesar da seriedade e da gravidade das questões que o pensamento de Murray Schafer equaciona, a sua tónica é a de um enorme humanismo e de um profundo optimismo. Enquanto para muitos o futuro se pinta com cores escuras, envolto em fumos negros e preso em crateras medonhas, para Schafer o futuro assemelha-se ao seu sorriso bondoso, o mesmo sorriso que envolveu esta conversa, como nos conta Victor Flusser, que com Schafer desenvolve este projecto “Coimbra Vibra!”.

Coimbra irá pois vibrar com R. Murray Schafer. Com alegria.

Carlos Alberto Augusto In “Uma conversa com R. Murray Schafer”, edição Coimbra 2003

Escolas envolvidas:

Ass. Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica do 1º Ciclo Nº 38 Colégio Rainha Santa Isabel Colégio São Martinho E. B. 2, 3 Infante D. Henrique de Repeses Escola EB1 Norton de Matos Escola Nº 27 da Fala Escola 1º CEB de Casais do Campo Escola 1º CEB Associação Portuguesa Paralisia Cerebral de Coimbra Escola 1º CEB de Brasfemes Escola 1º CEB de Coselhas Escola 1º CEB de Eiras Escola 1º CEB de Lordemão Escola 1º CEB de Rocha Nova Escola 1º CEB de S. Paulo de Frades Escola 1º CEB Santa Apolónia Escola 1º CEB do Dianteiro Escola 1º CEB do Tovim Escola 1º Ciclo de Montes Claros Jardim de Infância do Sebal 1º Jardim Escola João de Deus

“É necessário prepararmo-nos para escutar, para experimentar, e essa preparação é muito longa.(…) È apenas devido a essa longa preparação que a experiência se torna memorável(...) Na nossa tribo ninguém canta notas desafinadas.”

R. Murray Schafer, director artístico de Coimbra Vibra! In “Uma conversa com R. Murray Schafer” de Victor Flusser, edição Coimbra 2003.

Ass. Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica do 1º Ciclo Nº 38 Estão envolvidos cerca de 60 alunos entre os 6 e os 10 anos. Trabalham o tema da tempestade, construíndo instrumentos de percussão em madeira e metal.

Colégio Rainha Santa Isabel São 95 alunos, de 10 e 11 anos, que constrõem instrumentos com lixas e blocos de madeira.

Colégio São Martinho 74 crinaças, entre os 12 e os 13 anos, estão a trabalhar a Balada de Outono de Zeca Afonso, com instrumentos construídos através da utilização de tubos e rolhas.

E. B. 2, 3 Infante D. Henrique de Repeses 26 jovens estão a construir carrinhos de rolamentos.

Escola EB1 Norton de Matos 90 crianças, dos 6 aos 12 anos, vão participar neste projecto com chapéus de chuva adornados com espanta-espíritos, chaves, caricas, tampas e guizos.

Escola Nº 27 da Fala Pedras serão utilizadas para produzir sons pelas 37 crianças, entre os 7 e os 10 anos, desta escola.

Escola 1º CEB de Casais do Campo Chicotes, reque reque, castanheta e relas são os instrumentos que vão ser utilizados pelos 57 alunos envolvidos neste projecto. Têm idades compreendidas entre os 7 e os 11 anos.

Escola 1º CEB Associação Portuguesa Paralisia Cerebral de Coimbra 22 jovens, dos 8 aos 15 anos, vão poduzir música através da utilização de guizos, flautas, espanta-espíritos e adornos para cadeira de rodas.

Escola 1º CEB de Brasfemes Madeiras e eixas são os instrumentos utilizados pelas 53 crianças desta escola, cujas idades vão dos 6 aos 10 anos.

Escola 1º CEB de Coselhas 36 crianças, dos 6 aos 11 anos, vão utilizar tamancos como instrumentos musicais.

Escola 1º CEB de Eiras Nesta escola são as vassouras os instrumentos utilizados por 87 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.

Escola 1º CEB de Lordemão 64 crianças, dos 6 aos 9 anos, vão utilizar instrumentos produzidos a partir de balões, sacos de pano, feijão e lentilhas e garrafas de plástico.

Escola 1º CEB de Rocha Nova 18 crianças, dos 6 aos 10 anos vão utilizar escovas de madeira para fazer música.

Escola 1º CEB de S. Paulo de Frades São 9 os alunos desta escola - dos 6 aos 10 anos - que estão a produzir instrumentos a partir de escovas de madeira e garrafas de plástico.

Escola 1º CEB Santa Apolónia Ar e água é o tema explorado pelos 69 alunos desta escola. Os instrumentos utilizados serão garrafas de vidro e garrafas de plástico.

Escola 1º CEB do Dianteiro 45 crianças, dos 6 aos 10 anos, estão a prduzir instrumentos a partir de latas e garrafas de plástico.

Escola 1º CEB do Tovim Estão envolvidos neste projecto 35 alunos desta escola.

Escola 1º Ciclo de Montes Claros As madeiras são o tema explorado pelas 119 crianças, dos 6 aos 10 anos, envolvidas neste projecto. Para produzir sons serão utilizadas garrafas de plástico, copos de iogurte, rolos de papel de cozinha, canas, cola e clips.

Jardim de Infância do Sebal A água é o tema a ser explorado por esta escola. Participam 20 crianças dos 3 aos 6 anos.

1º Jardim Escola João de Deus Está trabalhar sobre o tema do papel.

Escola Superior de Educação de Coimbra Estão envolvidos neste projecto 19 alunos, estagiários do 2 º ano do Curso de Professores Educação Musical Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Coimbra. Coordenaram os trabalhos desenvolvidos nas escolas de Brasfemes, Coselhas, Eiras, Rocha Nova, Lordemão, Rocha Nova, S. Paulo de Frades, Santa Apolónia, Dianteiro e Tovim.

“Se queremos encorajar as pessoas a escutar atentamente o ambiente sonoro, devemos começar por criar peças de música mais consentâneas com o comportamento da paisagem sonora natural e menos com o comportamento das nossas peças de música tradicionais (…) Depois de termos escutado muita música ocidental percebemos que não conseguimos escutar mais a natureza.”

R. Murray Schafer, director artístico de Coimbra Vibra! In “Uma conversa com R. Murray Schafer” de Victor Flusser, edição Coimbra 2003.

O Coimbrinha Vibra! conta com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, do Instituto de Conservação de Natureza, do Instituto Nacionbal do Desporto, da Nestlé e da Escola Superior de Educação de Coimbra.

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