A PROCURA DO AMOR, capítulo VI

Ligada ao AMOR, no que em nossa concepção errada do AMOR existe, tem procedência.

Paixão, essa tara que nos sentimos por uma mulher, ou vise versa, mas que na realidade, não significa o que queremos apresentar para os nossos conhecidos.

Normalmente usamos essa palavra para demonstrar o nosso descontrole de sentimento por alguém; mas que na realidade não tem uma gota de sentimento e sim um “T” grande!

Desde criança achava a tal da paixão, pelo menos como era apresentada, não como uma loucura sentimental, mas como obsessão por um prato especial de comida (pode pensar em outra comida) que queríamos comer imediatamente, mas que por varias razoes não podíamos. O interessante é que, eu estudava profundamente o caso, e quanto mais me aprofundava na questão, mais tinha a certeza de que paixão partia do sentimento que temos, em adquirir o que queremos, no mínimo de tempo possível.

Observei também, no decorrer de minha vida, pessoas que me informavam, logo que apresentados a uma mulher interessante, que se tinham apaixonado. E dois dias depois, já satisfeito o seu desejo carnal, não mais se sentiam assim.

Outras estórias com outros amigos. Um deles, apresentado a uma garota, se interessou muito superficialmente por ela; mas, como varias tentativas de leva-la para a cama tinham fracassado, passado algum tempo, estava sofrendo de uma grande paixão aguda! O pior é que, se pode chegar a uma situação de total demência, por essa paixão que não passa de um “T” grande, impedido de ser satisfeito.

Como adoramos viver amores e paixões, que simplesmente não têm nenhuma significação sentimental, creio que procuramos problemas, e ficamos aborrecidos quando os encontramos.. Gostamos de nos enganar e também enganar o próximo; mas...muitas e muitas vezes não são os grandes que pagam a conta, mas lindas crianças inocentes que muitas vezes nasceram sem ninguém as querer.

Para quem não entende a gíria brasileira, “T” grande significa “tesão“

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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