Durante todo o dia de ontem, Andreia Schwartz, de 33 anos, apontada como testemunha-chave no escândalo de prostituição que provocou a renúncia do governador do Estado de Nova York Eliot Spitzer, deu entrevistas, por telefone, a jornalistas, que estavam em frente à casa da família, em Vila Velha.
Á equipe do jornal Gazeta on Line comunicou que os EUA é o país é pior que a Alemanha nazista na época da Segunda Guerra Mundial.
Não existiu julgamento por corrupção, eles não me deram um julgamento. Este país (EUA), eles quebram muito as relações das pessoas. Infelizmente se está vivendo no mundo americano pior do que no mundo de Hitler. As pessoas não têm direito mais, como se chama lá, direitos civis. Eles estão violando muito.
Ela, que regressou ao Brasil, afirmou ontem que mantinha contato por e-mail com Spitzer e com um assessor dele e sabia que ele, mesmo casado, procurava garotas para se relacionar.
Spitzer, que renunciou no último dia 12 após ter pago por serviços da garota de programa Ashley Dupré, 22, também acionava a cafetina brasileira para encontros com "modelos", de acordo com Schwartz.
"O governador também buscava modelos para ficar desfilando. Ouvi dizer que ele gostava de ver outros casais juntos. Eu achei estranho, porque ele tem mulher e tudo", afirmou Schwartz à Folha on Line.
A cafetina disse que se correspondia por e-mail com muitos atores, cantores e políticos. Disse que a polícia americana revirou a casa dela e acessou o computador, onde encontrou as mensagens trocadas com Spitzer.
"Eu já falei muito para você, agora só vou falar para jornais que estão pagando", cortou ela ao ser questionada sobre nomes. A brasileira também citou o envolvimento de um assessor do ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, que entrou na corrida presidencial de 2008. A capixaba negou ser agenciadora de garotas de programa e afirmou ter provas de que a denúncia de tráfico de drogas não procede.
Ninguém é santo, mas eu nunca fui uma cafetina. É incrível a imaginação das pessoas. Eu trabalhava com 'movie stars' [...] conheci pessoas do governo, com poder, conhecia modelos. Na verdade a procura deles mesmo era que eu apresentasse essas pessoas pra eles, uma amante. Mas eu não tinha lucro nenhum nesses envolvimentos".
Sobre as drogas ela tem uma outra explicação. Não existia tráfico de drogas. Os policiais colocaram dentro da minha casa para tomar o apartamento. E as modelos que iam fazer um ensaio fotográfico seminuas na minha casa, eles interpretaram, criaram uma situação, como se fossem todas prostitutas", afirma Andréia.
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