O tribunal sudanês julga uma professora britânica por ofensas ao Islã. Gillian Gibbons é acusada pelas autoridades sudanesas de ofender as crenças religiosas e incitar o ódio por permitir que seus alunos chamassem de Maomé (Mohamed em árabe) um ursinho de pelúcia.
O tribunalcondenou nesta quinta-feira, 29, a mulher a 15 dias de prisão e ordenou que ela saia do país.
A professora segundo o código penal poderia ter sido condenada a seis meses de prisão, pagar uma multa ou receber 40 chibatadas.
A professora, que começou a trabalhar na escola em agosto, teria pedido o ursinho de pelúcia de uma menina de sete anos emprestado e sugeriu que seus colegas dessem um nome a ele. Dos 23 alunos, 22 votaram no nome Maomé para o brinquedo.
O diretor da escola explicou que as crianças tinham que levar o ursinho para suas casas nos finais de semana e cada um teria de descrever o que fazia com ele.
Os comentários dos pequenos foram colocados num livro cuja capa estampava uma fotografia do ursinho com a legenda: "Meu nome é Maomé".
Ao tomar conhecimento do livro, a União Superior de Escolas Sudanesas decidiu suspender a britânica e divulgou um pedido oficial de desculpas aos alunos, seus familiares e a todos os muçulmanos.
A direção do colégio particular em que Gillian lecionava inglês anunciou o fechamento de suas instalações por medo de ataques.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter