Pintura brasileira em Uruguai

ICUB de Montevidéu comemora 67 anos com exposição de pintura da nordestina Beta Ferralc

Intitulada “Um olhar brasileiro no coração uruguaio”, a abertura desta exposição cultural ocorreu na terça 28 de agosto passado ás 18:30 h no Salão do Clube Brasileiro que localiza-se na principal avenida montevideana, andando o número 994 dessa famosa 18 de Julio.

O terceiro andar do adorável Palácio Brasil, ícone arquitetônico da capital uruguaia foi sede da amostra, mas o jeitinho brasileiro desce com som de cachoeira pelas escadas de mármore ou pelo antigo elevador estilo gaiola com porta bandônio desde o sexto andar que é sede do principal centro de Ensino de português no Uruguai, o querido ICUB, Instituto Cultural Uruguaio-Brasileiro.

O Pravda mais uma vez de mãos dadas com a cultura brasileira no Uruguai, foi convidado para o evento pelo Sr. Severino Cunha Farias, Diretor Executivo do ICUB neste último período fora que tem muitos anos na frente do Instituto marcando um estilo próprio que o pessoal que conhece o amigo faz muitos anos valoriza sua gestão.

Com idéias sempre atraentes para continuar melhorando o ICUB que acabam cativando novos alunos que aumentaram muito sendo ele o Diretor, Severino não para de trabalhar tentando levar o Instituto mais para cima na consideração do ambiente cultural uruguaio.

Foi ele que enviou o convite para o Pravda participar do lançamento desta exposição de Pintura da Beta Ferralc, por enquanto, nosso agradecimento para o grande diretor que nunca esquece de nós nas horas H.

Quanto a Beta Ferralc, nasceu no nordeste brasileiro, conseguindo expressar dum jeito único a temperatura daquele clima numa visão da sua carreira que deu início no inverno uruguaio, passando pela primavera chegando até o verão que envolve inúmeras lembranças da sua criancice, fauna, flora e cultura brasileira no coração uruguaio.

Linhas tortas e retas, palavras sobrevoando-as na procura da sua vaga, são parte dessa visão da identidade cultural dos países, sentimentos climáticos, culturais e da eterna busca da identidade, tatuagens que foram impostas, heranças atrozes que receberam esses povos, acabando com uma mistura de emigrantes, escravos, colonizadores e nativos mutantes.

Performance por conta do Alain Blanco e Verónica Barac, sob direção da Norma Berriolo e som do Emiliano Martinéz.

Correspondente PRAVDA.ru

Gustavo Espiñeira

Montevidéu – Uruguai

Segunda 3 de Setembro de 2007

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