Reféns em Campinas liberados após 56 horas de negociações

A família de Campinas, mantida refém  a 95 km de São Paulo,  que era mantida refém de um assaltante desde as 12h de terça-feira (24) foi liberada por volta das 20h desta quinta-feira (26) .

 Mara Souza, de 29 anos, e seus dois filhos, de 6 e 9 anos, foram libertados sem ferimentos por Gleison Flávio de Salles, conhecido como "Madruga", de 23 anos, que os mantinha sob a mira de uma pistola semi-automática. "Foi horrível, foi horrível. Preciso ver meus filhos".

 Essas foram as únicas palavras de Mara Tomaz Souza, de 30 anos, ao chegar ao Hospital Municipal Mário Gatti, em Campinas, a 95 km de São Paulo. Ainda abalada, a mãe foi ver o filho mais novo, Murilo, de apenas 4 anos, o primeiro a ser libertado pelo criminoso, no dia do seqüestro. Durante as horas em que a família ficou presa dentro de casa sob ameaça do seqüestrador, ninguém foi agredido fisicamente.

Diante da imprensa, Juçara agradeceu o apoio de amigos, da imprensa e até de pessoas de outras cidades que manifestaram solidariedade.

Segundo a polícia, o acordo com o seqüestrador era que ele deixaria a casa algemado à mulher chamada para auxiliar na negociação.

 No entanto, Gleison deu um tiro em direção ao portão da casa. Após o disparo, o Gate agiu e invadiu a residência. Gleison correu para os fundos e foi encontrado embaixo de uma cama. Ele foi desarmado e acabou se entregando.

A negociação para libertar os reféns presos dentro de casa foi a mais longa da história do estado de São Paulo.

Fonte G-1

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