Uma moradora de Los Angeles cujo filho acusou no ano passado o cantor Michael Jackson de abuso sexual desistiu na segunda-feira de contestar um caso de fraude previdenciária e aceitou pagar mais de 8.600 dólares devidos.
A juíza Barbara Johnson também determinou que a mulher de 38 anos, cuja identidade foi preservada pela maior parte da imprensa, cumpra 150 horas de serviço comunitário.
Johnson disse que a fraude será reduzida de crime a contravenção em 27 de abril se até lá a mulher cumprir o serviço comunitário e pagar o que deve. A mulher pretende se mudar para a Geórgia ainda neste ano, e poderá cumprir o serviço comunitário por lá.
Na Califórnia, deixar de contestar uma ação equivale a confessar culpa.
Em junho de 2005, Jackson foi absolvido de todas as acusações de abuso sexual e cárcere privado contra o adolescente e sua família. Na época, a mulher disse ao tribunal que foi impedida de deixar a fazenda Neverland, de Jackson, e que foi intimidada por funcionários do cantor.
Ela não quis depor sobre o caso de fraude previdenciária, alegando estar protegida da auto-incriminação pela Quinta Emenda constitucional. Jurados disseram após a sentença que sua falta de credibilidade nos tribunais contribuiu com a condenação.
Depois das acusações, Jackson, 47 anos, deixou o país. A fazenda Neverland está praticamente desativada.
Reuters
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter