Educação: primeiro passo para salvar o mundo

«OS professores da América Latina podem contar de maneira incondicional com os esforços de Cuba», afirmou o ministro da Educação Luis Ignacio Gómez, na sessão inaugural do 8º Congresso Internacional Pedagogia 2003, onde esteve presente o presidente Fidel Castro.

Numa palestra ministrada no teatro Karl Marx, ante 4 mil delegados de 29 países que advogam pela unidade dos educadores, como via para salvar o mundo, o ministro expressou que os docentes da Ilha apoiam incondicionalmente os projetos educativos integradores.

Gómez resumiu o desenvolvimento da educação na Ilha maior das Antilhas a partir do triunfo da Revolução. Como momentos importantes do processo citou a Campanha de Alfabetização, em 1961; a preparação de 20 mil professores de ensino secundário e de institutos pré-universitários no campo, a partir de 1972 e o empenho atual em prol de uma cultura geral integral, ao qual nos tem levado «nosso espírito de insatisfação».

Ofereceu uma informação detalhada acerca dos mais de 100 programas da Revolução implementados para que cada criança, jovem ou adulto tenha as mesmas possibilidades de superação.

Também, analisou as políticas neoliberais que durante duas décadas foram impostas aos povos da América e suas consequências na ordem social. «Enquanto aumenta a riqueza de alguns e a pobreza de muitos, tem-se estimulado a privatização do ensino para continuar fechando portas às maiorias desfavorecidas»., O peso de tais condições pode-se perceber na delegação argentina que participa da Pedagogia 2003, com apenas 50 participantes, quando nos congressos anteriores era uma das mais nutridas.

O encontro, segundo o ministro cubano, deve servir para juntos pensar, construir ideias e unir-nos na intenção de defender a identidade, independência e integração dos povos sobre a base da educação e a cultura. «Muito pode fazer-se no âmbito latino-americano e caribenho em prol do conhecimento mútuo das nações e da descoberta da história comum que nos une», afirmou.

INTERCÂMBIO COM A FRANÇA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Enquanto têm lugar as sessões do maior evento dos educadores do mundo, no Palácio das Convenções, numa das salas celebra-se a primeira reunião de reitores dos Institutos Superiores Pedagógicos (ISP), de Cuba e diretores dos Institutos Universitários de Formação de Professores (IUFM), da França.

Horas antes da inauguração do evento, 11 diretores dos IUFM da França e três de Institutos Universitários Técnicos iniciaram, juntamente com 16 reitores dos ISP de Cuba, a primeira reunião bilateral neste setor, depois da assinatura, em junho do ano anterior, de uma carta de intenção para a colaboração entre ambas as partes. A carta foi assinada pelo então presidente da Confederação de diretores dos IUFM, Gerard Gonfroy e Rolando Forneiro, diretor de Formação de Pessoal Pedagógico do Ministério da Educação de Cuba.

«Os cubanos têm um lugar muito particular no mundo referido a este tema, muitas de suas iniciativas são conhecidas e apoiadas pelos países do norte da Europa, e nós queremos aproximar-nos, com este intercâmbio talvez possamos incorporá-las a nosso sistema e desta forma os cubanos poderão conhecer nossos aspectos positivos», disse ao Granma Internacional o vice-presidente atual da referida confederação francesa, Jacques Pelous.

POR MARELYS VALENCIA — do Granma Internacional

Fonte: www.granma.cu

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