Fóssil de cobra de 34 milhões de anos muda o que sabemos sobre evolução e frio extremo

Cobra pré-histórica revela que esses répteis já hibernavam no período Oligoceno

Uma descoberta recente nos Estados Unidos pode mudar o que sabemos sobre a história evolutiva das cobras. Um fóssil de 34 milhões de anos revelou a existência de uma espécie que sobrevivia a invernos rigorosos — algo considerado impossível para répteis até pouco tempo.

Batizada de Hibernophis breithaupti, essa cobra viveu no atual estado de Wyoming, durante o período Oligoceno, quando o planeta passava por uma forte queda de temperatura global.

O mais surpreendente? Tudo indica que ela era capaz de hibernar — ou entrar em um estado de dormência profunda semelhante à “brumação” observada em répteis modernos.

Segundo a pesquisa publicada sobre o fóssil, isso pode indicar que as cobras desenvolveram estratégias de sobrevivência ao frio muito antes do que imaginávamos.

O que sabemos sobre o Hibernophis breithaupti

Característica Descrição
Idade 34 milhões de anos (Oligoceno)
Local da descoberta Wyoming, Estados Unidos
Fator inédito Primeiras evidências de hibernação em cobras
Clima da época Frio crescente após o período Eoceno
Importância evolutiva Amplia o entendimento sobre adaptação ao frio

Por que essa descoberta é importante

  • Refuta a ideia de que cobras só sobreviveram em regiões tropicais no passado
  • Mostra que ambientes frios estimularam inovação evolutiva
  • Explica como algumas espécies atuais lidam com invernos longos

Aliás, algumas cobras modernas também entram em brumação — como as do hemisfério norte — mas não se sabia que isso era possível em espécies tão antigas.

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Author`s name Dmitriy Sokolov