Uma descoberta recente nos Estados Unidos pode mudar o que sabemos sobre a história evolutiva das cobras. Um fóssil de 34 milhões de anos revelou a existência de uma espécie que sobrevivia a invernos rigorosos — algo considerado impossível para répteis até pouco tempo.
Batizada de Hibernophis breithaupti, essa cobra viveu no atual estado de Wyoming, durante o período Oligoceno, quando o planeta passava por uma forte queda de temperatura global.
O mais surpreendente? Tudo indica que ela era capaz de hibernar — ou entrar em um estado de dormência profunda semelhante à “brumação” observada em répteis modernos.
Segundo a pesquisa publicada sobre o fóssil, isso pode indicar que as cobras desenvolveram estratégias de sobrevivência ao frio muito antes do que imaginávamos.
Característica | Descrição |
---|---|
Idade | 34 milhões de anos (Oligoceno) |
Local da descoberta | Wyoming, Estados Unidos |
Fator inédito | Primeiras evidências de hibernação em cobras |
Clima da época | Frio crescente após o período Eoceno |
Importância evolutiva | Amplia o entendimento sobre adaptação ao frio |
Aliás, algumas cobras modernas também entram em brumação — como as do hemisfério norte — mas não se sabia que isso era possível em espécies tão antigas.
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