Segurança alimentar: Brasil apoia 60 países

Segurança alimentar: Brasil apoia 60 países. 15223.jpegEmbrapa realiza pesquisas para adaptar variedades brasileiras de arroz à África, numa fazenda experimental no Senegal/ Foto: Agência Brasileira de Cooperação

Brasil apresentou, nesta sexta-feira, em Roma, resultados da política internacional

Como parte de sua política externa, o Brasil promove a partilha e disseminação de boas práticas e conhecimento tecnológico nacional. Hoje, a cooperação técnica brasileira desenvolve programas com mais de 60 países e promove projetos de extensão rural, fruticultura tropical e temperada, pecuária, pesca, vitivinicultura, entre outros.

Nesta sexta-feira (24), em Roma, o Brasil apresentou os seus esforços no combate à fome e à miséria, por meio da cooperação sul-sul. Durante o seminário no Palácio Pamphilli, o País mostrou o programa de 23 cursos de curta duração que serão oferecidos, no segundo semestre, a 40 países do Caribe, da África, da Ásia Central e do Pacífico. 

Os cursos serão sobre agricultura, meio ambiente, pesca e aquicultura, extensão rural, alimentação escolar, políticas de combate à fome e políticas de equidade de gênero. As aulas serão ministradas em português ou inglês e poderão ser adaptadas a outras línguas, de acordo com as demandas dos países. 

Instituições - Sob a coordenação da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, cerca de 120 instituições brasileiras participam da cooperação técnica e algumas, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), têm escritórios na África. A cooperação baseia-se nos princípios da solidariedade e da co-responsabilidade, não tem fins lucrativos e está desvinculada de interesses comerciais.

Agricultura é o setor mais beneficiado

O setor agrícola é a principal área de intercâmbio do Brasil com os países parceiros do sul, por meio de acordos com 19 instituições brasileiras. A Embrapa, por exemplo, tem duas fazendas experimentais para testar variedades de plantas desenvolvidas no Brasil às condições locais na África: uma de algodão (em Mali) e outra de arroz (no Senegal). Além dos testes, as duas unidades capacitam pesquisadores e transferem tecnologia de sementes. Coordenado por pesquisadores brasileiros, o trabalho é feito por técnicos africanos. A unidade de Mali reúne uma equipe de Burkina Faso, Chade e Benim; e do Senegal, de Mali, Mauritânia e Guiné Bissau. 

Conhecimentos transferidos pelo Brasil abrangem técnicas de comerciar alimentos e, principalmente, processos de produção: melhoramento genético de espécies, aprimoramento de métodos de cultivo, irrigação e colheita, utilização de máquinas agrícolas, criação de animais e processamento de subprodutos.

 

Fonte: SECOM

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