Até 2014, serão 5 mil estudantes, metade de brasileiros e os demais, africanos
Os brasileiros e africanos que compõem a primeira turma da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) participaram da aula inaugural da nova instituição de ensino superior nesta quarta-feira (25) em Redenção, no Ceará. São 43 jovens africanos selecionados pelas embaixadas do Brasil na Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Angola, Timor Leste e Cabo Verde. A seleção dos estudantes brasileiros teve como base o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, combinado com um bônus para estudantes de escolas públicas.
A Unilab funcionará provisoriamente em prédio cedido pela prefeitura e dispõe de 360 vagas nos cursos de administração pública, agronomia, enfermagem, engenharia de energias e licenciatura em ciências da natureza e matemática. Até 2014, o município sediará um campus universitário internacional com 5 mil estudantes, metade de brasileiros e os demais, africanos.
De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o projeto político-pedagógico da universidade tem na base a formação de jovens que, após formados, trabalharão no desenvolvimento de suas nações. "É também papel da Unilab promover o intercâmbio educacional do Brasil com países da África e, especialmente, entre instituições de educação superior", disse o ministro. Ainda está em estudo a possibilidade de universitários brasileiros e africanos cumprirem parte da graduação no Brasil e parte na África. www.unilab.edu.br
SECOM
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