por Paiva Netto
As Nações Unidas elegeram 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. Celebração sob a responsabilidade da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da União Astronômica Internacional, que nos convida a refletir nos contributos e conquistas da astronomia para a humanidade. Comemoram-se também os 400 anos das primeiras observações do espaço, feitas por Galileu Galilei (1564-1642). Com o tema O universo para você descobrir, objetiva-se estimular a curiosidade, principalmente de crianças e jovens.
Astronomia e Mundo Espiritual
Numa entrevista à repórter Ana Serra, de Portugal, ao falar da realidade da vida após o fenômeno chamado morte, ressaltei o excelente desafio às gerações de astrônomos que se sucederão no decorrer do Terceiro Milênio. Inspirados na coragem desbravadora de Galileu, que eles possam um dia mostrar a todos a verdadeira face do cosmos. Pontuei que o Mundo Espiritual, como gosto de lembrar, não é algo abstrato, indefinido. Ele realmente existe, pleno de vibração e trabalho. Não o vemos ainda por uma questão de frequência, obstáculo a ser desvendado pela atividade científica e suplantado pela evolução dos sentidos físicos, que se abrirão para novos céus e novos mundos. (...) Quando o notável filho de Pisa quis corrigir comento-o em forma de bom humor a inclinação da famosa torre no território da astronomia, ao declarar, reiterando o polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), que a Terra nunca foi o centro do universo, quase o mataram, porque ele, por amor à verdade, atreveu-se a quebrar alguns conceitos inamovíveis de ilustres do saber daquele tempo. Entretanto, com Galileu firmou-se a ciência experimental moderna. (...) Depois de Einstein, os pensadores não mais buscam diferenças entre massa e energia. A massa se vê, a energia se sente. O espaço parece vazio, mas lá está a energia em vigor.
Astronomia e evolução
Segundo me relata a professora Simone Barreto, da LBV no Rio de Janeiro, o renomado astrônomo e conselheiro do Fórum Mundial Permanente Espírito e Ciência, da LBV, dr. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, nos estúdios da Boa Vontade TV, ao dissertar sobre o Ano Internacional da Astronomia, afirmou com propriedade que nós não somos o último estágio da civilização. Essa evolução tem de ser permanente. Eis um estado de consciência que nos pode levar mais adiante do que registra a percepção humana.
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