VEJA escreve que, os Cientistas europeus encontraram uma região no cérebro que pode ajudar a explicar a boa memória de algumas pessoas. De acordo com o estudo, divulgado nesta segunda na revista científica Nature Neuroscience, as pessoas que são boas em lembrar das coisas mesmo em meio às distrações têm atividade mais intensa na área dos gânglios basais. Os pesquisadores acreditam que essa área funcione como uma espécie de "filtro da irrelevância", ajudando a captar as informações que realmente importam.
Os pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, fizeram a descoberta através da análise de uma ressonância cerebral computadorizada. Vinte e cinco pacientes com saúde perfeita foram submetidos ao teste, que mediu quantas informações eles absorviam enquanto sofriam com algumas distrações. Descobriu-se que as informações de menor relevância despertavam a atividade dos gânglios basais, que se preparava para "filtrar" essas mensagens. O funcionamento dessa área varia de pessoa para pessoa.
A observação dos médicos suecos permite afirmar que as pessoas não têm melhor ou pior memória, mas sim melhor ou pior capacidade de filtrar o que é irrelevante. Para os cientistas, a pesquisa abre caminho não apenas para entender como funcionam os mecanismos da memória, mas também para ajudar alguns pacientes na prática. As pessoas que sofrem de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (ADHD) seriam as principais beneficiadas por um possível tratamento clínico no futuro.
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