Pânico em Alijó devido à detecção de seis casos de tuberculose numa escola

Seis casos de tuberculose foram detectados na Escola EB 2/3, de Alijó, desde Março passado: cinco alunos e uma professora. Segundo o Diário de Notícias, primeiro caso de tuberculose foi detectado a 6 de Março e, desde então, já foram diagnosticados mais quatro casos de alunos infectados. Entre os discentes foram registados casos de tuberculose pulmonar, pleural e ganglionar, suspeitando-se, de acordo com o responsável, que a origem da doença possa ser a mesma para todos os casos.

De acordo com o responsável da subdelegação de saúde de Vila Real, vão ser rasteadas radiologicamente 930 pessoas, entre alunos, professores e funcionários daquele estabelecimento de ensino. Entre os dias 26, 27 e 28 de Setembro, foram rastreados os alunos, professores e funcionários que contactaram mais de perto com os alunos infectados, seguindo-se os restantes nos "próximos dias".

Ontem, dezenas de alunos concentraram-se frente ao Centro de Saúde de Alijó, onde exigiram rasteios à tuberculose para toda a comunidade escolar. Cláudia, 12 anos, Fredi, 15 e Liliana 12, afirmam-se preocupados, uma vez que "ninguém dá explicações sobre o assunto", e temem a "ter de usar máscaras dentro da escola".


O aluno a quem em Março foi detectada a tuberculose, Ricardo Jorge, 17 anos, vive em Cheires com o pai e a segunda mulher deste. A mãe separou-se do pai há quatro anos. No início de Março começou a sentir-se cansado, "quando andava abafava, não tinha apetite. O meu pai levou-me ao Centro de Saúde de Alijó, mas nada detectaram.

Continuei a sentir-me mal, voltei ao posto médico, mas nada encontravam", conta. Só quando o jovem perguntou ao médico assistente "se não seria tuberculose?" - a mãe e um irmão sofriam da doença - foi feito o diagnóstico.

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