O Senado norte-americano, liderado pelo Partido Democrata, aprovou ontem (11) por 63 votos a favor e 34 contra um projeto de lei destinado a favorecer a pesquisa com células-tronco embrionárias que elimina as restrições impostas em 2001 pelo governo do presidente George W. Bush.
Mas o Congresso, segundo Reuters não deve ser capaz de juntar votos suficientes para anular uma promessa de veto feita por Bush, deixando o lado emocional da questão reaparecer nas corridas eleitorais de 2008.
Defensores e a maioria da população dos EUA apóiam a pesquisa de células-tronco por oferecer grandes esperanças para curas para doenças como mal de Parkinson, diabates e lesões na espinha dorsal. Mas o teste requer a destruição de embriões, o que é amplamente condenado por conservadores e religiosos.
O Senado também deve apoiar uma alternativa respaldada pela Casa Branca na quarta-feira. A alternativa encoraja pesquisa em certas formas de células-tronco, mas não suspende as restrições de Bush.
"Não cometa erros, esta é uma questão pessoal para cada um de nós nesta câmara e para o presidente", disse o senador democrata John Kerry, do Estado de Massachusetts.
Ele acrescentou que a "atual política está erodindo nossa vantagem nacional sobre pesquisa de célula-tronco, e está minando as esperanças e sonhos de milhões de norte-americanos".
Na Casa Branca, a porta-voz Dana Perino disse que a lei é imoral e "que usaria dinheiro do contribuinte para destruir embriões, linha moral que o presidente não vai cruzar".
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