"Bebê sereia" chinês morreu

O primeiro "bebê sereia" da China, nascido com as pernas grudadas, morreu em um hospital da cidade de Changsha (capital da província central de Hunan), apesar dos médicos fazerem o possível para tentar salvá-lo durante mais de um mês, informou nesta segunda-feira a imprensa estatal.

O recém-nascido teve uma parada cardíaca por volta das 20h horas (11h em Brasília) de domingo, após sofrer de uma contínua deterioração de seu estado de saúde nas últimas semanas, assinalou o médico Xu Zhiyue, chefe de cuidados intensivos no Hospital Pediátrico Provincial de Hunan.

Os médicos não tinham muitas esperanças em conseguir fazer com que a criança sobrevivesse, já que a sirenomelia costuma gerar graves insuficiências renais e digestivas, e a maioria dos bebês nascidos com a síndrome não consegue viver por mais de uma semana.

O "bebê sereia", nascido em 9 de novembro, que foi abandonado três dias depois na porta do hospital, não tinha os rins e teve de ser submetido a diálises para continuar vivo durante quase cinco semanas.

A sirenomelia, ou "síndrome da sereia", é produzida por uma alteração adiantada no desenvolvimento vascular.

Só há dois casos no mundo de "bebês sereia" que sobreviveram: a americana Tiffany Yorks, que já tem 17 anos, e a peruana Milagros Cerrón.

Cerrón, de dois anos, foi submetida a uma cirurgia de separação e reconstrução de coxas em setembro e já consegue dar seus primeiros passos.

EFE

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