Comentário: Tem sido cada vez mais estridente o tom dos ataques contra Viktor Kaluzhny desde que ele visitou o Museu da Ocupação na capital, Riga, em muitos órgãos da média da Letónia. A razão para isso parece ser que depois de visitar o museu e também alguns lugares de destaque ligados aos crimes de fascismo em território letão, ele exprimiu alguns comentários básicos sobre os eventos da Segunda Guerra Mundial.
Seria normal pensar que um Embaixador pode afirmar o ponto de vista oficial do seu estado sobre factos históricos bem conhecidos e evidentemente, as pessoas em qualquer outro país europeu teriam aceito isso como dado adquirido. Mas na Letónia, os gritos ameaçadores e as acusações caíram imediatamente sobre aquele que tinha ousado ofender uma vaca sagrada, o conceito da ocupação.
Na Letónia de hoje, onde o ambiente de psicose acerca da historiografia do país durante o período da segunda guerra mundial está lamentavelmente a ser imposto de cima para baixo, é praticamente impossível dar um ponto de vista diferente do oficial sem ser acusado de cometer pecados totalitários. É agora evidente que o clima de intolerância relativamente à dissidência se estende até aos Embaixadores de estados estrangeiros. Esse tipo de realidade na Letónia de hoje só pode causar a consternação.
Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa
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