Catástrofe no ar

O primeiro aparelho, um TU-134, da Volga-Aviaexpress, voo número 1303 de Moscovo a Volgograd, com 34 passageiros e 8 tripulação, desapareceu dos radares às 22.56 MSK e caiu na aldeia de Buchalki, Distrito de Kimovsk, Região de Tula, 160 km. a sul de Moscovo.

O segundo, um TU-154, da Sibir Airlines, voo número 1047 de Moscovo a Sochi, com 38 passageiros e 8 tripulação, desapareceu dos radares às 22.59 e caiu perto da aldeia de Tishkovo, 160 Km. de Rostov-na-Don, 960 Km. a sul de Moscovo.

O facto que dois aviões se despenharam dentro dum período de 4 minutos na mesma região levantou suspeitas que a acção foi perpetrado por terroristas. Presidente Vladimir Putin, de férias em Sochi, imediatamente instruiu os Serviços de Segurança Federais (FSB), a investigarem o sucedido.

Testemunhos oculares em Buchalki disseram à imprensa que ouviram uma explosão a bordo do TU-134 antes que o avião caiu, enquanto outros disseram que houve três explosões. O segundo aparelho emitiu um sinal SOS antes de cair. No entanto, de acordo com fontes na Comissão de Aviação Inter-Estatal, este sinal pode ser muitas coisas, entre uma tentativa de pirataria até problemas técnicos.

O tempo nas duas regiões onde os aviões caíram foi descrito como bastante mal pelos serviços meteorológicos. Os dois aparelhos foram descobertos e se procede à investigação das caixas laranjas.

Se foi coincidência ou não, se foi um caso de dois acidentes ou dois casos de terrorismo, só depois duma investigação exaustiva se saberá a verdade. Até lá, resta a suspeita na imprensa russa que dois desastres no ar, uma bomba em Moscovo (numa paragem de autocarro que resultou em 4 feridos graves) e as eleições na Chechénia no Domingo são coincidência a mais.

Konstantin KODENETS PRAVDA.Ru

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