Explosão da SIDA

SIDA constitui uma ameaça real à sociedade russa, tendo saído dos confins dos tradicionais grupos de risco, o número de seropositivos cifrando-se em 860.000 neste momento, de acordo com o recente relatório da ONU sobre SIDA.

A maioria deste grupo são jovens com menos que 30 anos de idade e o número está subir em flecha, de acordo com os peritos da ONU e de Gennady Onischenko, Chefe dos Serviços Médicos e Sanitários da Federação Russa.

Dr. Onischenko afirma que há 283.000 casos de infecção. No entanto, o relatório da ONU diz que há 860.000. Uma diferença enorme.

Em 37 unidades de organização da Federação Russa, há já mais que 1.000 doentes, tipicamente tendo entre 15 e 29 anos de idade, os dois sexos sendo representado igualmente (50% cada).

A doença está a tornar-se menos comum entre os tóxico-dependentes e está a tornar-se uma doença sexualmente transmitida. Muitos tóxico-dependentes transmitem a doença aos seus parceiros (que nada têm a ver com drogas).

Cada vez mais pessoas estão a descobrir que são seropositivos, sem saberem de onde apanharam este vírus, o que quer dizer que foi por terem relações sexuais sem protecção nos anos anteriores.

Quanto ao tratamento, os russos estão a aprender que ser seropositivo não é sentença de morte, mas a tragédia é o custo do tratamento, que é objecto dum estudo especial neste momento do Ministério para Cuidados de Saúde e Desenvolvimento Social.

Konstantin KODENETS PRAVDA.Ru

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