Imprensa banida ilegalmente

Numa reunião do Conselho de Estado em 24 de Junho para discutir a política internacional, se discutiu o estado da troca de informações dentro da Comunidade de Estados Independentes (ex-URSS menos os três Estados Bálticos). Os Senadores e diplomatas chegaram à conclusão que a Rússia está a ser ilegalmente excluída das fronteiras de informação.

Aleksandr Yakovlev, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, disse que “Se não fizermos nada num futuro muito próximo, a Rússia estará fechada fora do mercado de informação”. De acordo com o MRE, a situação dos midia russos está a piorar dentro da CEI, a circulação dos jornais russos está a diminuir e as autoridades estão a piorar as condições para os correspondentes russos.

Vários países, como Turkmenistão, Uzbequistão e Ucrânia estão a discriminar contra jornais em língua russa e até proibem subscrições a jornais feitos em Moscovo.

“Mesmo a nossa Embaixada em Turcomenistão não pode receber jornais em russo,” reclama Yakovenko.

O quê é que podemos fazer? Todos sabem que o assunto tem a ver não com a competitividade entre publicações, mas sim com as regulações administrativas. De acordo com as autoridades dos antigos estados soviéticos, querem preservar as suas linguas por eliminar o russo. Disparate.

A imprensa ocidental escreve muito sobre o assunto e critica as administrações nestes países mas quantas pessoas em Uzbequistão sabem ler inglês, francês ou alemão? A grande maioria, porém, sabe russo. Como consequência, os artigos na imprensa russa colocam um perigo que o mesmo tipo de artigo noutras publicações não coloca.

Continua então a fachada da preservação da língua para atacar a imprensa russa, que é muito mais livre que os mídia nas ex-repúblicas soviéticas.

Vasily BUBNOV PRAVDA.Ru

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