Vladimir Putin, o Comandante das Forças Armadas da Federação Russa, vai presidir sobre um grande exercício militar a ter lugar em Fevereiro. O cenário será parecido a aquele chamado guerra nuclear de sete horas por países ocidentais em 1982.
O CEMGFA, General Mikhail Kvashnin está neste momento a preparar o distrito militar de Privolzhsko Uralski para o exercício. Neste exercício, serão testadas as características das tropas na preparação para a guerra (período especial).
O grande exercício de 1982 fez com que Presidente Reagan iniciasse a Guerra das Estrelas (Iniciativa de Defesa Estratégica). Em 18 de Junho de 1982, dois mísseis balísticos inter-continentais UR-100 foram lançados dos seus silos e simultaneamente, um míssil balístico RSM-50 do submarino nuclear 667BD. Os mísseis UR-100 foram interceptados por contra-mísseis 350R e o RSM-50 chegou ao seu alvo em Kura, Kamchatka.
No mesmo exercício, três satélites foram concentrados numa potencial ameaça dum ataque com mísseis dos EUA. Os satélites IS-P Kosmos-1379 (interceptar), o Zenit-6 Kosmos-1380 (espião), ambos de Baikonur, e o Parus (navegação) de Plesetsk fixaram um LIRA que imitou um míssil norte-americano. Os três satélites agiram em conjunto e o IS-P destruiu o alvo.
Este ano, o exercício será menor do que em 1982, mas o maior desde então e haverá mais unidades militares, incluindo 14 TU-160 bombardeiros estratégicos da Divisão de Bombardeiros Pesados 22 em Engels. Esquadrões aéreos irão sobrevoar o Atlântico, o Árctico e a Sibéria e praticar a destruição de mísseis cruzeiro. Aviões IL-78 alimentarão estes esquadrões durante a trajectória.
Mísseis e bombas serão lançados de TU-22MZ bombardeiros estratégicos dos esquadrões 52 e 840 contra alvos em terra, enquanto um míssil balístico inter-continental será lançado contra Kura, Kamchatka. O submarino estratégico 667BDRM irá lançar um míssil balístico RSM-54 do Mar Barents e a Força Espacial irá lançar satélites militares Molnia-M e Zenit-2 das estações espaciais de Baikonor e Plesetsk.
O sistema de defesa anti-missil A.135 de Moscovo será activado durante o exercício. Após a final deste, Vladimir Putin fará uma análise da actuação dos comandantes e forças militares envolvidas. Fonte: Kommersant Comporto por: Andrei NESTEROV PRAVDA.Ru
Traduzido por Ekaterina SANTOS PRAVDA.Ru Versão portuguesa
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