Os estados com fronteiras no Mar Cáspio declararam hoje que irão tomar todas as providências para que o esturjão seja protegido para garantir o fornecimento do caviar de qualidade, oriundo deste região, por muitos anos.
Jim Armstrong, vice secretário-geral da Convenção sobre o Comércio Internacional em Espécies de Fauna e Flora em Vias de Extinção, (CITES em inglês) declarou à imprensa que depois duma década de políticas de pesca que estavam a levar o esturjão à extinção, por excesso de exploração, os governos desta região estão empenhados em respeitar as normas estabelecidas pela CITES.
A CITES faz parte do Programe do Ambiente da ONU. Ordenou uma moratória sobre a pesca do esturjão em 2001 junto às nações com fronteiras com o Mar Cáspio dos países da CEI (Federação Russa, Cazaquistão, Azerbaijão, Turquemenistão). O Irão, o outro país com fronteira neste mar, não foi proibido de pescar mas aderiu voluntariamente.
Devido ao seguimento à letra por estes estados às normas estipuladas pelo organismo da ONU, agora em 2003, podem exportar 146,760 quilogramas de caviar.
A mudança dos directivos deve-se ao crescimento dos estoques de Beluga (que providencia o melhor caviar). Este crescimento de estoques augura bem para o futuro deste negócio.
O cenário de pesadelo descrito por órgãos de imprensa ocidentais não corresponde à verdade.
Konstantin KODENETS PRAVDA.Ru
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter