O Cáucaso um ano depois

Um ano passou desde os eventos do Agosto passado. O único momento positivo nas relações atuais entre Geórgia e Rússia é que os canhões são silenciosos. Ainda, Moscovo e Tbilisi estão falando sobre uma guerra nova de tempo ao tempo.

A comunidade internacional adotou uma atitude de “esperar e ver”. Por exemplo, a comissão internacional para a investigação dos eventos de Agosto tem adiado mais uma vez a sua opinião.

Os meios ocidentais principais prepararam alguma informação pelo último aniversário dos eventos de Agosto. Por exemplo, o The Financial Times britânico tentou convencer os leitores que a guerra de Agosto foi perdida por todas as partes. “Geórgia perdeu a guerra, e igualmente perdeu Abakhasia e Ossetia Sul, quando a reputação do presidente Mikhail Saakashvili como um pro-Ocidental e democrata foi irreparavelmente danificada”. Depois disse que as duas novas Repúblicas trocarem um mestre por outro.

O The Financial Times não é conhecido exatamente pela sua imparcialidade e etiquetar a Rússia como o “um outro mestre” cheira a frases da guerra fria entusiasta com tanta veracidade como as notícias da SKY News mostrando os sistemas de mísseis georgianos GRAD chovendo por cima dos civis na Ossétia (veja a foto) e reivindicando que eram mísseis russos que viajavam para o sul.

Abakhazia e Ossetia Sul trocaram um mestre – Tblisi – por um parceiro, Moscovo. Trocaram um sistema antidemocrático tirânico em Tblisi que recusou realizar os referendos que foi vinculado a realizar sob a lei soviética que a Geórgia assinou, por um amigo benevolente que já realizou eleições e que implementou um programa de reconstrução valendo biliões dos seus próprios dólares do Orçamento Federal – programas de reconstrução, criação de infra-estruturas…e o que fez a Geórgia?

E o Ocidente ainda pensa que os Abkhazes e Ossetios queriam permanecer sob o jugo da Geórgia, que quis os matar? Por que não pedir a opinião deles?

Fonte: www.moscowtopnews.com

Konstantin KARPOV

PRAVDA.Ru

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