Os Estados Unidos da América já apontaram como alvo a abater o Irão porque há muitos anos este país figura na lista negra dos elementos da últra-direita na administração de Presidente Bush, nomeadamente Wolfowitz, Perle, Cheney e Rumsfeld.
Por isso representantes da administração de Bush pressionaram o governo russo a interromper as suas relações com o Irão no pretexto que este país estava a desenvolver um programa nuclear com fins militares.
Em primeiro lugar, cabe à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) se pronunciar sobre o assunto, não os Estados Unidos da América no seu papel de polícia intrometido. A Federação Russa comunicou aos EUA que “Não há razões para interrompermos os nossos compromissos internacionais na construção do primeiro central nuclear em Bushehr”, nas palavras dum alto oficial do Ministério de Energia Atómica.
O oficial acrescentou que não há quaisquer provas que indicam que o Irão pretende utilizar Bushehr para produzir armamento nuclear e por isso, não há justificação pelos pedidos dos EUA.
Durante o ano de 2002, houve 60 inspecções por oficiais do AIEA no Irão, durante as quais não se encontraram nenhumas violações das recomendações por parte das autoridades iranianas. No entanto, a Rússia considera que o Irão deveria assinar um protocolo com o AIEA, sob os termos do qual permitiria uma inspecção a qualquer momento, sem aviso, provando assim que não tem nada a esconder.
Konstantin KODENETS PRAVDA.Ru
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