Relações russo-chinesas

Hu Jintão, o líder da República Popular da China, afirmou hoje em Moscovo que seu país dá grande relevo às relações com a Federação Russa, enquanto o governo da Rússia congratulou ambas as partes pelo desenvolvimento das relações bilaterais nos últimos três anos.

Para Hu Jintão, o Tratado Russo-Chinês de Amizade estabelece todas as condições para uma relação estável de longa duração, acrescentando que a Federação Russa e a China são duas grandes potências no Conselho de Segurança da ONU e têm um papel de grande relevo a desempenhar na comunidade internacional.

Hu Jintão realçou o crescimento nas trocas comerciais entre os dois países nos últimos anos. O volume de negócios entre as partes cresceu desde 6.5 bilhões de USD nos anos 1990 até 12 bilhões em 2002. O Primeiro Ministro da Rússia, Mikhail Kassyanov, confirmou que Moscovo também está satisfeito com esta situação e acrescentou que o primeiro quadrimestre de 2003 demonstra um aumento significante quando comparado com o mesmo período no ano transacto.

Relativamente à questão da Tchetchénia, o líder chinês condenou fortemente os ataques perpetrados pelos bandidos terroristas e afirmou que a China e a Rússia iriam continuar a apoiar-se mutuamente, trabalhando juntos pela promoção da paz, estabilidade e desenvolvimento no mundo.

Não foi por acaso que Hu Jintão escolheu Moscovo para o destino da sua primeira viagem para o estrangeiro desde que assumiu a Presidência da RP China: “Simboliza a importância que damos ao desenvolvimento das relações russo-chinesas”, explicou.

Konstantin KODENETS PRAVDA.Ru

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