O presidente russo Vladimir Putin acusou ontem (26) os Estados Unidos de terem pressionado a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para não enviar observadores às eleições parlamentares da semana que vem na Rússia.
A organização negou a acusação.
"Segundo informações que dispomos, mais uma vez isso foi feito com o aconselhamento do Departamento de Estado dos EUA e sem dúvida vamos levar isso em consideração em nossa relação com aquele país", disse Putin, referindo-se à decisão do começo do mês da OSCE sobre não enviar observadores.
O escritório de monitoramente eleitoral da OSCE anunciou em 16 de novembro que não iria enviar uma missão à Rússia, alegando que Moscou não havia emitido vistos a tempo e criado outros obstáculos. A Rússia também havia dito que permitiria a entrada de apenas 70 observadores da Organização - bem menos do que nas eleições anteriores. Putin disse que a recusa visava colocar dúvida sobre a legitimidade da eleição.
"O objetivo deles é claramente fazer as eleições parecerem ilegítimas, mas eles não terão sucesso", afirmou Putin em reunião patrocinada pelo Rússia Unida. A Embaixada norte-americana em Moscou negou-se a comentar imediatamente a acusação.
Uma porta-voz do escritório de monitoramento eleitoral da OSCE, Urdur Gunnarsdottir, classificou a acusação de Putin de "absurda".
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