Iraque: A questão da transferência de dados

“ A Condoleeza Rice pediu que verificássemos a informação que estava a ser circulada nos midia, que na véspera e ao início da operação militar dos EUA e seus aliados no Iraque em Março de 2003, o Embaixador da Federação Russa em Bagdade alegadamente deu inteligência à antiga liderança iraquiana. O lado norte-americano apresentou-nos os materiais que tem, que foram estudados cuidadosamente. Foram compilados baseado em notas internas de duas conversações de oficiais iraquianos na altura, dizem, com o Embaixador da Federação Russa.

“Os factos mencionados destes materiais não se encontram de acordo com a realidade. De facto, o Embaixador russo não se encontrou com os oficiais iraquianos que alegadamente prepararam esses relatórios para a liderança do seu país.

“Nós consideramos que é necessário notar que essa não é a primeira vez que a Rússia foi acusada de fazer aquilo que não fez e evidentemente nem podia fazer. Podemos dar como exemplo a circulação duma peça de informação falsa e fabricada, acerca do envolvimento dos nossos representantes em mover componentes de armas de destruição massiva para fora do Iraque, juntamente com a documentação sobre a sua criação, a evacuação dos “arquivos secretos de Saddam Hussein”, e por aí fora. Essas “borbulhas” de desinformação foram fáceis de criar e a sua veracidade nunca foi confirmada mas ninguém sequer ofereceu um pedido de desculpas.

“Tais práticas só podem criar desapontamento. De qualquer forma pode ser discernido um motivo definido atrás disso tudo – para distrair as atenções dos verdadeiros problemas que crescem constantemente no Iraque no período pós-guerra”.

Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa Traduzido por Olga ANISIMOVA PRAVDA.Ru

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