EM MEMÓRIA DE SIMON WIESENTHAL

PRAVDA evoca a figura do homem que sobreviveu aos campos de concentração nazis, de onde saiu pesando apenas 45 quilos, e dedicou depois a sua vida a trazer à justiça antigos criminosos de guerra nazis. Faleceu agora aos 96 anos de idade. Estava-se em 1941. A 2ª Guerra Mundial estava no auge. Parecia que o fascismo iria conquistar o mundo inteiro. Simon Wiesenthal trabalhava como arquitecto em Praga, a capital checa, então ocupada pelas tropas nazis alemãs. Que o prenderam. O único crime de Simon era ser judeu. Ora os judeus eram considerados uma raça impura e a exterminar pelo regime fascista que então governava a Alemanha, do partido nazi liderado por Adolf Hitler. Milhões de judeus foram então assassinados em campos de concentração. Simon passou 4 anos nesses campos, onde perdeu dezenas de familiares. Mas Simon acreditava que o fascismo iria perder. E que um dia haveria justiça. Foi apontando alguns nomes. Quando a guerra terminou com a derrota do fascismo, fundou um centro de documentação para recolher informações que levassem à captura de antigos criminosos de guerra nazis.

Wiesenthal contribuiu para a captura de mais de mil desses criminosos. Entre os quais um tal de Kart Silberbauer, que enviou para a morte num campo de concentração a jovem autora judia de "O Diário de Anne Frank ", um conhecido livro que relata as perseguições nazis aos Judeus durante a 2ª Grande Guerra, pelos olhos de uma criança. A memória de Simon Wiesenthal, que faleceu agora com 96 anos de idade, deve ser preservada. Não apenas pelo seu destacado papel de lutador antifascista, mas como um testemunho de uma época de crimes terríveis contra a humanidade que ninguém tem o direito de ignorar. Para que nunca mais aconteça nada semelhante! Luís Carvalho PRAVDA.Ru

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