A rainha britânica presidiu uma massiva repetição teatral da batalha naval de Trafalgar, na qual seu país derrotou Napoleão há 200 anos. Londres sustenta que não quer ofender Paris, entretanto, hoje, ambos travam uma guerra diplomática.
A França quer expandir o euro e deseja que a União Européia tenha suas próprias Forças Armadas e chancelaria, que se distancie do unilateralismo e da belicosidade dos Estados Unidos e que mantenha uma série de proteções rurais e sociais.
A Grã-Bretanha quer conservar sua moeda, rejeita a possibilidade de transformar a UE em uma federação ou superestado.
Também busca incorporar a Turquia e outros membros tornando a UE mais abrangente, mas sem ampliar sua força. Porém, busca menos regulamentação e maiores concessões aos investidores privados e trata de fazer com que o mundo seja regido por uma dupla junto a Washington.
Paris e Londres mantiveram determinados choques em suas ex-colônias centro-africanas, onde ambos passaram a apoiar grupos militares contrapostos. Agora, os países vêm travando uma Trafalgar diplomática em torno do futuro da União Européia.
Prof. Dr. Isaac BIGIO - Tradução para o idioma Português: Daniele Alves
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