O Presidente do Tadjiquistão, Emomali Rakhmonov, disse "lamentar que a operação militar no Afeganistão não tenha feito diminuir o tráfico de drogas em várias províncias do Afeganistão".
Num encontro com representantes de círculos empresarias franceses, Rakhmonov realçou que "a maior parte de heroina fica a parar na Europa, proveniente da Ásia Central".
O Tadjiquistão que partilha a fronteira com o Afeganistão na zona fronteira de 300 km tem sido "um primeiro país a enfrentar tais desafios", frisou o líder tadjique, segundo o qual "o perigo que encerram narcóticos não é menor do que o do terrorismo". As receitas obtidas com o narcotráfico são utilizadas para apoio financeiro de movimentos extremistas.
Ainda de acordo com Rakhmonov, a Rússia continua a ser um parceiro estratégico da Rússia, tendo instalado, ao abrigo dos acordo bilaterais, na zona fronteiriça um contingente de cerca de 8 mil efectivos. Ao mesmo tempo, "a presença de militares de outros países, por exemplo dos EUA, deve-se à situação no Afeganistão".
© RIAN
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