Discriminação geográfica na imunização infantil, denuncia OMS

GRO Harlem Brundtland, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), denunciou que nas áreas mais isoladas e pobres do mundo só uma de cada vinte crianças é vacinada contra enfermidades de extrema gravidade.

Num estudo realizado pela OMS, a Unicef e o Banco Mundial se alerta que só uma em cada três crianças tem acesso às vacinas, mas em lugares como na África do sul do Saara, estas estão disponíveis apenas para metade da população, segundo testemunha a edição digital da BBC.

A discriminação geográfica na distribuição das vacinas se revela no documento e se pede uma ação urgente dos governos das nações mais ricas para garantir a imunização de todas as crianças do mundo. «Atualmente, nenhuma criança do mundo deveria morrer em conseqüência de uma doença que se pode prevenir com vacina. Precisamos investir mais e de forma mais racional no campo da imunização para assegurar que todos os rincões da Terra tenham acesso às vacinas», declarou a diretora executiva da Unicef, e a presidente da Aliança Global para a Imunização, Carol Bellamy.

Milhões de crianças no mundo correm o risco de morrer vítimas de enfermidades como a tuberculose e o sarampo que se poderiam evitar com uma simples, mas eficaz campanha de vacinação.

O risco, segundo as três organizações internacionais, é que doenças que já estavam praticamente erradicadas como a tuberculose e a difteria, comecem a se propagar novamente em algumas regiões, por falta de imunização.

Fonte: www.granma.cu

Márcia MIRANDA PRAVDA.Ru

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