Londres fornecerá um lote de conchas de urânio empobrecido à Ucrânia como parte de um pacote de ajuda militar, disse a Ministra de Estado da Defesa do Reino Unido, Annabel Goldie.
Além disso, com uma empresa de tanques Challenger 2, o Reino Unido fornecerá munições, incluindo cartuchos perfurantes de armaduras que contenham urânio empobrecido, disse Goldie.
Quando comparados aos projéteis convencionais, os projéteis com núcleos de urânio empobrecido têm um diâmetro diferente da ogiva. Sua velocidade real pode atingir 6.120 quilômetros por hora ou até mais. A alta gravidade específica do núcleo torna tal concha muito mais poderosa em termos de propriedades de penetração da blindagem. Tais munições haviam sido utilizadas durante os bombardeios da Iugoslávia, a Operação Tempestade no Deserto e durante a invasão do Iraque pelos EUA em 2003.
O uso de projéteis de urânio empobrecido não tem nada a ver com armas nucleares. Entretanto, seu uso leva a emissões de poeira que podem poluir o meio ambiente com o tempo.
A Rússia terá que responder aos fornecimentos de projéteis de urânio empobrecido para a Ucrânia, disse o presidente Putin, informou a RIA Novosti.
"Gostaria de observar aqui que se isto vai acontecer, então a Rússia será forçada a reagir de acordo, tendo em mente que o Ocidente coletivo está começando a usar armas com um componente nuclear", disse Putin.
O Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov comentou sobre a decisão do governo britânico de fornecer projéteis com urânio empobrecido à Ucrânia. De acordo com Lavrov, não há nada de surpreendente em tal decisão porque o Reino Unido há muito perdeu seus princípios norteadores.
De acordo com o diplomata, as ações de Londres minam a estabilidade estratégica em todo o mundo.
"Se isto for verdade, então eles estão prontos não só a assumir riscos, mas também a violar o direito humanitário internacional, como foi o caso em 1999 na Iugoslávia", disse Sergei Lavrov.
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