Moro, que grampeou Dilma, diz que invasão a seu celular é crime contra a Segurança Nacional
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, invocou a prerrogativa de ministro de Estado e disse que o hackeamento do seu celular não se trata apenas de um crime contra a privacidade dele, mas "contra a segurança nacional"; quando juiz, Moro grampeou ilegalmente e divulgou o conteúdo do áudio de conversa da então presidenta Dilma Rousseff e Lula, sem autorização do STF, como determina a Constituição
247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse nesta sexta-feira (7) durante visita a Chapecó (SC), que nenhuma informação do celular dele foi subtraída.
Moro, que quando juiz grampeou ilegalmente e divulgou o conteúdo do áudio de conversa da então presidenta Dilma Rousseff e Lula sem autorização do Supremo Tribunal Federal, disse agora que o caso está em investigação e não se trata apenas de um crime contra a privacidade dele, mas "contra a segurança nacional".
"A Polícia Federal está investigando fortemente esses fatos. Mas não houve nenhuma informação, vamos dizer estratégica, ou algo de maior relevância que tenha caído nas mãos dos criminosos", concluiu.
O ministro teve o seu celular hackeado por mais de seis horas e pediu para que a Polícia Federal investigue o caso.
"Houve uma clonagem do meu celular, é o que nós levantamos, e que qualquer um pode ter o celular clonado. Não houve uma captação do conteúdo do dispositivo. Apenas eu tive que me desfazer da linha porque alguém acabou utilizando a mesma linha", afirmou
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