Suplente de Vereador Assassinados no Rio e o Picadeiro Reacionário

Suplente de Vereador Assassinados no Rio e o Picadeiro Reacionário

Berreiro agressivamente seletivo dos reacionários brasileiros, uma vez mais, evidencia o jogo sujo a que se prestam

Edu Montesanti

Na manhã de terça-feira (20), Paulo Henrique Dourado Teixeira, de 33 anos, suplente de vereador do PTB da cidade de Magé, Região Metropolitana do Rio, foi assassinado com vários tiros - menos de uma semana da morte da vereadora e ativista pelos direitos humanos, Marielle Franco de 38 anos (PSoL). 


Além do próprio fracasso total da intervenção militar no Rio, o que chama a atenção - embora não supreenda - é o silêncio dos que berram por mais repessão e em favor do próprio militarismo até a nível nacional. 


Como cinismo e ignorância pouca são sempre uma grande bobagem entre reacionários brasileiros, eles estão agora reféns de si mesmos pelo discurso linha-dura que clama constantemente por um Estado cada vez mais policalesco que se furte, como faz e sempre fez, de abordar as raizes de grande parte da violência do País (o que também os atingiria).


Enquanto foi tragicômico ouvir Jair Bolsonaro dizer a jornalistas, "nada a declarar" após o crime hediondo contra Marielle, vale lembrar também que é este mesmo setor que prima como nenhum outro pelas contradições, que acusa (falsamente) o governo venezuelano deditatorial, sem aceitar nenhum tipo de contra-argumentação ao mesmo tempo que defende ditadura dentro de casa.


Dá para levar a sério? O País poderia ser entregue nas mãos desses elementos, que aplaudiram entusiaticamente o tal de "laboratório para o Brasil" que, nas palavras deles mesmos, tem sido a intervenção fluminense? Seria exagero dizer que essa gente quer mesmo o caos entre a sociedade, que esta siga sendo massacrada e dizimada, para que as classes dominantes sigam explorando e dominando? 

 

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