Uruguai cria biblioteca para deficiente visuais

Uruguai cria biblioteca para deficiente visuais

Montevidéu, 17 ago (Prensa Latina) A primeira biblioteca digital acessível para cegos e débis visuais em Uruguai estará habilitada a partir de setembro, informou hoje a página web da Presidência.

Com mais 500 textos de estudo para alunos de ensino primária e educação média, a biblioteca é uma iniciativa surgida da aliança entre a União Nacional de Cegos do Uruguai (UNCU) e a Universidade da República (Udelar).

O primeiro objetivo do centro é oferecer ferramentas que favoreçam a reinserção, o trânsito e a permanência no sistema educativo formal da população com discapacidade visual ou baixa visão.

Devemos garantir o acesso à leitura como um direito de todos, assinalou a ministra de Educação e Cultura María Julia Muñoz, durante a apresentação celebrada na Biblioteca Nacional.

Segundo os últimos dados oficiais (Censo de 2011), em Uruguai existem 311 mil pessoas cegas ou de baixas visão, das quais 30 mil são meninos ou jovens que coincidem a centros educativos.

Muñoz destacou a importância dessa iniciativa que, amparada no Tratado de Marrakech, permite a inclusão social através do acesso aos bens e serviços culturais, independentemente das capacidades.

O objetivo do tratado é que as pessoas cegas e débis visuais possam aceder à leitura. É imprescindível garantir a igualdade de oportunidades para todos, sublinhou.

O Tratado de Marrakech, subscrito pela nação sul-americana, permite a digitalização do material impresso. Uma vez que se regulamente (o decreto já está na sua fase final), poder-se-á começar a utilizar esta plataforma.

Resenha a web que graças ao financiamento do Registo de Direções de Internet para América Latina e o Caribe se trabalha na digitalização dos materiais impressos para que possam ser lidos por leitores de ecrãs acessíveis a pessoas cegas.

A proposta contemplará aos jovens para que, através do acesso ao material correspondente ao plano de estudos de ensino primária e educação média, possam culminar os seus estudos e ter a oportunidade de começar carreiras universitárias, destacou a coordenadora do Núcleo Interdisciplinário de Recursos Educativos Abertos e Acessíveis da Udelar, Virginia Rodes.

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