Lula faz pacto com ONU, França e Chile contra fome

Eles aprovaram a criação de um grupo técnico para estudar propostas de financiamento das ações para eliminar a desigualdade.

Em comunidado conjunto, divulgado após a reunião em Genebra, os quatro líderes convidam os chefes de Estado mundiais a se unirem em torno dessa aliança. O documento usa como mote de convocação um alerta do secretário-geral da ONU: "um mundo onde prevaleçam a privação, a fome, a doença e o desespero da pobreza não será um mundo em paz".

Os objetivos acordados durante a Cúpula do Milênio, com prazos e metas mensuráveis, são, segundo eles, a espinha dorsal da luta contra a fome e a pobreza. A meta principal é reduzir pela metade, até 2015, o número de pessoas subnutridas no planeta.

A implementação das Metas de Desenvolvimento do Milênio pelos países-membros da ONU, conforme a nota, continua lenta e desigual. Adverte também que um grande número de nações, especialmente na África e em países menos desenvolvidos, não alcançará os objetivos, apesar dos esforços internos. "A menos que receba recursos substanciais e apoio externos", diz a nota.

Entre as ações defendidas como importantes para o combate a desigualdade, estão o "diálogo ampliado" entre o G-8 e os países em desenvolvimento, a atuação do G-20 na construção de um sistema multilateral de comércio mais justo e parcerias com ONGs e empresas privadas.

Para financiar as ações sociais, o grupo técnico a ser formado por especialistas brasileiros e franceses vai estudar as várias propostas apresentadas até agora. Entre elas, a formação de um mecanismo internacional de financiamento e a taxação de transações internacionais como a venda de armas e certas movimentações financeiras.

O grupo apresentará um relatório sobre fontes inovadoras de financiamento até setembro de 2004 como contribuição a trabalhos semelhantes que estão sendo realizados pela ONU e outros organismos.

PT

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