Armas anti-bunkers

O que isto quer dizer? Provavelmente que Saddam e seus generais ainda não corrompidos pelos dólares do Tio Sam vivem nestes modernos esconderijos, inalcançáveis.

Eles aparecem e desaparecem instantaneamente. Atacam homeopaticamente as forças da coalizão. Calcule a força do pavor que isto causa. Os soldados convivem com o drama de se explodirem em um terreno minado, aparentemente inocente. Como podem se defender? A não ser que desconfiem de tudo e todos, em um exercício insano, não existem defesas.

Esta desconfiança produz o efeito desejado: a profunda antipatia do povo iraquiano.

Uma das soluções para este problema é a construção destas armas nucleares anti-bunkers que deverão causar verdadeiros terremotos no subsolo. E deverão ser usadas antes.

Os estrategistas já estão pensando na Síria, no Irã, na Coréia do Norte. O subsolo destes países deverá ser cravejado por estes armamentos poderosos.

Na invasão ao Afeganistão, Bin Laden e o líder dos talibans conseguem se manter fora do alcance da ira norte-americana.

Na invasão ao Iraque, Saddam ironiza a coalizão. É o maior prêmio da atualidade. Se for encontrado, seu corpo será esquartejado da mesma forma que os reis ingleses faziam com seus inimigos. Saddam já está sentenciado. Seu processo de julgamento foi sumário. Bastou o veredicto do senhor Bush. O resto do mundo permanece calado, quase sem voz. Os Pilatos modernos consentem: faça-se a justiça. O recado do governo Bush para a humanidade é claro. Bem-aventurados os que ficarem do meu lado. Porque sobre a cabeça dos demais eu despejarei as mais modernas armas jamais fabricadas pelo homem. Ou existe outra compreensão para o anúncio público e pomposo da liberação de verbas para a construção de mais armas de destruição em massa?

É muito provável que o povo norte-americano esteja sendo manuseado pela indústria bélica. As pessoas simples não percebem a imagem que está sendo construída. Uma grande parte do mundo torce pelos terroristas contra a empáfia norte-americana.

Do jeito que está indo, é muito provável que qualquer cidadão norte-americano seja hostilizado em qualquer recanto do planeta terra. Isto é uma estratégia inteligente? Condiz com quem quer vender sempre mais e mais produtos?

Por ironia, as bombas de destruição em massa estão repercutindo nos próprios países de origem. Matam do outro lado, longe dos olhos norte-americanos. O efeito destruidor abala o futuro dos ianques.

Orquiza, José Roberto

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