O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar, nesta quinta-feira (16), juntamente com o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, o documento chamado "Consenso de Buenos Aires", cuja linha principal tem por objetivo passar para o primeiro plano as áreas de desenvolvimento social e colocar na agenda dos países latino-americanos novas prioridades, entre elas emprego, renda e aumento da produtividade.
Segundo a Agência Brasil, o documento foi redigido após o encontro que reuniu 14 chanceleres de países em desenvolvimento em Buenos Aires, na última semana.
Para a deputada Maninha (PT- DF), presidente do Grupo de Amizade Brasil-Argentina, o governo brasileiro busca construir uma aliança sólida no Mercosul, e o documento é mais um movimento em direção a este objetivo.
"O Consenso de Buenos Aires vai permitir estreitar ainda mais os laços com a Argentina e é um instrumento importantíssimo, não só para Brasil e Argentina, mas para o Mercosul, cujos países buscam traçar novos rumos", destacou.
Maninha acredita que, embora o documento deva ser, em princípio, apenas um documento de intenções de ambos os países, "o pano de fundo deve indicar mais do que intenções".
"Creio que o documento será de intenções, mas, por trás, haverá medidas práticas que irão indicar caminhos para que os países latino-americanos, em especial os países do Mercosul, venham a produzir novas políticas baseadas em outras prioridades que não só em metas econômicas", ressaltou.
Partido dos Trabalhadores
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