Washington (Prensa Latina) A organização racista Ku Klux Klan (KKK) registrou um notório incremento de seus filiados desde a designação presidencial de Barack Obama nos Estados Unidos, assinalam hoje jornais.
John Lê Clary, ex-dirigente do grupo chamado de supremacia branca, comentou para repórteres que antigos correligionários lhe disseram que o afro-americano Obama na Casa Branca funcionou paradoxalmente a favor do grupo.
Segundo Clary, a crise financeira global e a dramática mudança de imagem política no país levou muitos estadunidenses a anotar-se como militantes ativos do polêmico grupo.
Durante um recente mitim do Klan em Alabama, a associação somou 300 novos partidários em um par de dias. Trata-se de uma cifra sem precedentes para ocasiões similares, indicou.
As anotações através da Internet também dispararam-se, é uma tendência perigosa que o Escritório Federal de Investigações (FBI) deve considerar seriamente, assinalou Clary, hoje inimigo do KKK.
O Ku Klux Klan é o movimento racista de mais forte presença nos Estados Unidos, para atingir suas metas de segregação e hegemonia branca no passado não duvidou em usar a violência extrema.
Através do território norte-americano existe meia centena de diversos grupos do Klan chamados capítulos ou klaverns, que em geral representam uma força combinada de membros e parceiros superior a seis mil elementos.
Desde 2006, o KKK centrou seus ataques contra a imigração, os casais homossexuais e aquelas leis que qualifique de injuriosas contra o cristianismo.
Depois da entrada oficial do democrata Obama no Salão Oval, os republicanos também elegeram um político negro -o ex vice-governador de Maryland Michael S. Steele- como presidente do chamado Velho Grande Partido.
Texto: Prensa Latina
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