Extermínio judeu: crime ou glória?

Quantos precisam morrer?

Quantos precisam ser dilacerados em Gaza para a humanidade acordar? Mais que mulheres, crianças, velhos, civis quaisquer os judeus estão provando uma insensatez extraordinária. Contra os militantes do Hamas matam, destroem, assassinam, exterminam como se a ação programada fosse compreensível. Se a insanidade tivesse lugar em tempos bárbaros, no meio de manifestações bravias e destemperadas, sem mídia, seria já terrível. O desatino passa na frente dos olhos de toda humanidade que se sente machucada com a simples pesca de baleias, queima de florestas, desastre ambiental. Em Gaza, a supremacia israelense destrói casas, vidas, histórias habitadas por pessoas humanas, a maioria indefesa e impotente. Israel escreve na história uma barbárie.

O mundo já está cansado de carrascos, déspotas, tiranos, sanguinários, doentes do poder, sem ética, princípios, valores, humanidade. Mesmo assim, os líderes não conseguem reagir. Predominam jogos de interesses mesquinhos e desumanos controlados pelos herdeiros da segunda guerra mundial, possuidores do direito de veto. É assim que o povo do Tio Sam protege as ações de extermínio do mundo afora. É absolutamente díspar a filosofia de invadir o Iraque acusado de possuir armas de destruição em massa, infelizmente uma terrível mentira, e aceitar a mortandade de humanos através das tais armas de destruição em massa. Ninguém precisa compreender as incongruências.

Não se pode mais aceitar extermínios deste tipo e alcance por uma simples questão de respeito à dignidade humana. Os tempos são outros. Como um povo que sofreu o holocausto pode provar extraordinária insensibilidade? Onde está a capacidade de convívio dos pretensos humanos que afirmam ser o povo escolhido? Como o mundo inteiro pode fechar os olhos perante tal desastre humano?

A história prova que os atos extremos revertem contra seus autores. Não há nenhuma profecia neste caso. É questão de pura lógica. Israel e os Estados Unidos da América estão lutando contra a humanidade inteira. Criaram a cultura do terrorismo sustentada em mentiras, invenções, armações, como se o planeta fosse imbecil. Em nome desta filosofia, praticam crimes hediondos, notórios, bárbaros.

O martírio de Gaza é contundente. Não existe senso de humanidade.

Israel desrespeita o direito de liberdade do povo palestino há muito tempo. Cercou Gaza com mais um muro da vergonha. Opõe-se à independência da Palestina. Limita o desenvolvimento do Oriente Médio. E o mais gritante, constrói um estado guerreiro, com uma indústria bélica de ponta, ogivas nucleares, artifícios de destruição em massa, bombas biológicas, controladas de forma ditatorial.

O que Israel aprendeu com o holocausto?

Aprendeu o ódio.

Orquiza, José Roberto, escritor, [email protected]

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