O Presidente da Síria, Bashar Assad, que visitou à Rússia com uma visita oficial, mostrou-se aberto à instalação de uma base militar e de mísseis russos no território do seu país.Numa entrevista ao diário russo Gazeta, Bashar Assad apoiou a operação militar de Moscovo na Geórgia e afirmou esperar que a Rússia não se aproxime mais do Ocidente e da parceria com países da NATO.
Consideramos que o que a Rússia fez visava defender os seus interesses, declarou Assad.
O dirigente sírio reconheceu que o Kremlin ainda não fez proposta alguma no sentido de utilizar o território da Síria para responder à instalação de elementos do sistema antimíssil norte-americano no Leste da Europa, mas sublinhou que está aberto ao diálogo.
A nossa posição consiste em que estamos prontos a cooperar com a Rússia em tudo o que poderá reforçar a sua segurança , sublinhou.
A imprensa russa admite a possibilidade do Kremlin vir a instalar sistemas de defesa antimíssil Izkander na Síria.Bashar Assad admite ceder também portos marítimos sírios para instalar bases militares russas. Moscovo herdou da União Soviética um estaleiro naval instalado no porto sírio de Tartus.
Os navios russos entram nos nossos portos. Há possibilidade de desenvolver a cooperação nesta esfera, estamos abertos a propostas , acrescentou.
O Presidente sírio revelou que, no encontro com o seu homólogo russo, Dmitri Medvedev, irá levantar a questão do papel desempenhado por Israel nessa guerra (na Geórgia).
Até os membros da Nato mostram seu apoio à Rússia. A Turquia, que tem o terceiro maior exército da aliança, não permitiu que belonaves dos Estados Unidos entrassem no Mar Negro durante o conflito armado.
A Eslováquia e a República Tcheca também apoiaram a Rússia nas ações militares desta na Ossétia do Sul. O Primeiro-Ministro eslovaco Robert Fico e a vice-líder Anna Belousovova disseram que a Geórgia cometeu ato de genocídio na Ossétia do Sul. Os dois países acusaram a administração dos Estados Unidos de comportamento inadequado.
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